O reempate ocorreu ontem, quando o mercado mineiro, firme desde o início do mês, propiciou nova alta de cinco centavos ao produto, comercializado por R$2,15/kg, mesmo valor que vem sendo praticado no interior paulista desde 21 de maio.

Depois de as duas praças operarem com a mesma cotação por cerca de três semanas em abril, no dia 23 daquele mês iniciou-se um processo de “divórcio” que adquiriu características nunca antes observadas, pois em cerca de 30 dias, enquanto o preço de São Paulo recuava pouco mais de 10%, a perda de Minas Gerais mais do que dobrava, superando os 20%.

A tendência, no momento, é a de o mercado mineiro voltar à velha rotina, o que significa dizer que o preço local tende a superar o valor de São Paulo, como ocorreu em 55% dos últimos 365 dias. Pois, ontem, enquanto o frango de Minas Gerais era negociado em ambiente firme, o do interior paulista operou em mercado calmo e continuou com negócios por valores inferiores ao preço de referência – embora fosse quinta-feira, o melhor dia de vendas da semana.

Pode ser, porém, que esse seja apenas um dos efeitos negativos da Copa. E se for, que seja momentâneo.