Autoridades federais e estaduais, expositores, cabanheiros e o público em geral prestigiaram a cerimônia de inauguração da expofeira, que depois de sete dias, puderam conhecer os bovinos, ovinos, eqüinos e aves que mostraram toda a pujança, genética de qualidade, fruto de um trabalho realizado com intensa responsabilidade dos agropecuaristas.

Esta edição da feira alegretense cumpriu com o seu objetivo principal que é o de proporcionar a geração de negócios em vendas de animais, marca do evento, e além disso mostrar a qualidade, quantidade e sanidade. “O evento mais uma vez superou as expectativas. Isso é reflexo do trabalho focado de todo um grupo que trabalha tanto para o desenvolvimento do setor agro, como para os demais negócios do município, ”avalia o presidente do Sindicato Rural de Alegrete, Pedro Pires Piffero.

A expofeira de Alegrete completou em 2013, 101 anos. O evento é fruto do trabalho não só de uma pessoa, mas com o segmento do esforço dos que a precederam. “Esta edição da expofeira nos mostra o resultado de um trabalho que, a exemplo da carne bovina e ovina produzida no Alegrete, considerada uma das melhores do mundo pelo seu sabor e qualidade com um diferencial, produzida a pasto. Para chegar a este produto foi preciso mais de século de dedicação, seleção e trabalho”, completa o presidente do Sindicato Rural de Alegrete.

O volume de negócios comercializados durante os sete dias da feira, movimentou cerca de 10 milhões de reais, segundo o resultado parcial fornecido pela organização do evento. O setor de máquinas, implementos agrícolas e insumos também puxam esta soma seguida de automóveis, imóveis, comércio e ainda o artesanato local. Durante os quatro dias de remates de bovinos e ovinos, foram comercializados 375 animais. Na parcial, os remates movimentaram cerca de 2 milhões de reais. A maior média ficou com a raça Braford, em torno de $7.600,00. O fechamento geral das vendas de animais se completa com os remates da Cabanha São Marcos e Santa Jovita, nos dias 26 e 31 de outubro, respectivamente.

Um dos destaques da feira foi dos bovinos de leite, pelo número de animais ofertados e onde na retomada dos leilões, a média ficou em torno de $ 6.188,00.00. O presidente do Núcleo de Criadores de Jersey da Fronteira Oeste comemora o fortalecimento da bovinocultura de leite na região. “Só temos a comemorar. O nível do gado exposto, do concurso leiteiro e o da média dos animais no leilão, não perdeu em nada para os da expointer, que é a grande vitrine do agro”, ressalta Vitor Pontes. O presidente diz ainda que a região está produzindo animais que concorrem com outros de grande expressão em expofeiras. “O Reservado de Grande Campeão é de Alegrete, do campeontato júnior, onde venceu o grande campeão do maior berço da genética da Bovinocultura de Leite, como a de Castro, no Paraná, finaliza Pontes.

2ª Mostra Tecnológica da Carne e da Agroindústria – Do Campo ao Prato A sinergia entre o rural e o urbano foi apresentada na 2ª Mostra Tecnológica da Carne e da Agroindústria: Do Campo ao Prato, um dos diferenciais da Expofeira. Esta iniciativa proporcionou aos visitantes do campo e da cidade conhecer toda a cadeia produtiva dos produtos consumidos no dia a dia. Da desossa da carcaça, com seus cortes mais comerciais até a confecção de produtos típicos da região como a linguiça e o charque foram demonstrados pelas Agroindústrias da região, durante quatro dias. Um das novidades da mostra foi a demonstração do processamento do Queijo Minas e do Patê. Outro ponto importante desta dinâmica foi a presença do Serviço de Inspeção Municipal, que mostrou o trabalho realizado junto à adequação das agroindústrias locais, na produção de produtos de origem animal. Esta proposta teve a iniciativa do Sindicato Rural de Alegrete com a organização da Associação Alegretense das Agroindústrias - ALEGRO e ainda com a parceria dos Núcleos Regionais das Associações de Raças: Angus, Charolês, Hereford e Braford, Secretaria de Agricultura e Pecuária do município e a empresa INDEBA.