Publicado em: 30/10/2013 às 09:40hs
O evento contou com a presença de instituições de referência no apoio à melhoria da nutrição mundial, como HarvestPlus, AgroSalud e Rede BioFORT, esta última, inclusive, coordenada no Brasil pela Embrapa. A participação de organizações governamentais da Guatemala também proporcionou uma discussão mais estratégica para a elaboração de ações no país.
A líder da Rede BioFORT e coordenadora do HarvestPlus na América Latina e Caribe, Marília Nutti, destacou a importância do diálogo com o Programa Mundial de Alimentos. “O PMA poderá vir a comprar as culturas biofortificadas que serão cultivadas pelos pequenos produtores para utilização no Fome Zero e nos programas de alimentação escolar .”
Vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), O Programa Mundial de Alimentos é a maior agência humanitária do mundo, que luta contra a fome no planeta. Seu objetivo é de servir como plataforma global de conhecimentos sobre alimentação escolar, nutrição e segurança alimentar e nutricional.
A biofortificação de alimentos tem sido responsável por combater a deficiência de micronutrientes no organismo humano (fome oculta). A partir da técnica de cruzamento genético convencional, cultivares de ampla adaptação e forte resistência, como a batata-doce e o milho, são melhorados visando o aumento dos teores ferro, zinco e pró-vitamina A.
Segundo dados atualizados da publicação anual da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), somente a deficiência de vitamina A é responsável por atingir 30% da população infantil mundial, enquanto que no Brasil os números chegam a representar cerca de 13%.
Fonte: Embrapa Agroindústria de Alimentos
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