Com expectativa para reabertura definitiva do mercado chinês para a carne bovina, o Brasil marca presença na maior feira de alimentos da Ásia, a SIAL China – The Asian Food Marketplace, que será realizada em Xangai, de 6 a 8 deste mês. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) - parceira da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) no projeto BrazilianBeef - são responsáveis pela presença do Brasil no evento.

Junto com a ABIEC, sete empresas associadas – Minerva, Plena, Mercúrio/Mafripar, Boi Brasil, Marfrig, Cooperfrigu e Iguatemi – estarão presentes no evento para promoção e divulgação da carne bovina brasileira.

A SIAL China 2015 conta com mais de 2,7 mil expositores e espera receber mais de 55 mil visitantes, atraindo compradores da China e outros países asiáticos, incluindo varejistas, atacadistas, supermercados, empresas de catering, importadores de bebidas, serviços de alimentação e outros.

“O mercado asiático é uma das grandes prioridades para a carne bovina brasileira em 2015 e a SIAL China é porta de entrada para ampliar vendas e estreitar relacionamento com importadores da região”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC.

Reabertura – A ABIEC também destaca que o setor ainda espera, para este mesmo mês de maio, a assinatura do protocolo sanitário para a retomada das exportações de carne bovina à China. A assinatura deve acontecer durante a visita do primeiro-ministro, Li Keqiang, no Brasil, no próximo dia 19. “Após a assinatura, a retomada dos embarques é quase imediata”, ressalta Camardelli.

Hoje, o Brasil possui oito unidades habilitadas para exportar carne bovina para o mercado chinês. No último ano de exportações antes do embargo, em 2012, o Brasil exportou 17 mil toneladas para a China, batendo o recorde histórico de envio de carne para aquele país. Atualmente, a China importa mais de 300 mil toneladas anuais de carne bovina. “O Brasil tem plenas condições de competir por uma boa parte deste mercado”, finaliza o presidente da ABIEC.

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