Publicado em: 28/07/2025 às 15:30hs
O Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), localizado em Barra dos Coqueiros (SE) e operado pela VLI, registrou um aumento de 18% no volume de cargas movimentadas entre janeiro e junho de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O crescimento reflete a consolidação do terminal como um importante polo logístico para o Nordeste brasileiro.
Entre os produtos com maior crescimento no terminal, o coque de petróleo teve alta expressiva de 97%, impulsionada pelo aumento da produção de cimento no estado de Sergipe. A movimentação de trigo cresceu 2,6 vezes em relação ao primeiro semestre de 2024, beneficiada pelo início ou retomada das operações dos moinhos locais.
Além disso, o cimento também registrou crescimento significativo de 42%, abastecendo unidades industriais da região Norte. A importação de fertilizantes apresentou alta de 6%, atendendo à demanda crescente do agronegócio sergipano.
O desempenho do TMIB evidencia sua importância para o escoamento de diferentes matrizes de carga no Nordeste, incluindo grãos como soja, milho e farelo de soja, além de insumos para a construção civil, fertilizantes e mineração.
O terminal também oferece suporte logístico a operações de passageiros e suprimentos para a Petrobras, atendendo embarcações offshore na Bacia Sergipe-Alagoas. Esse apoio é fundamental para as operações e manutenções das plataformas de petróleo próximas à costa sergipana.
Segundo Aroldo Cecílio, gerente geral comercial da VLI, os resultados positivos refletem a consolidação do TMIB como uma alternativa eficiente para levar as riquezas do Nordeste ao mercado global.
“Trabalhamos em parceria com todo o ecossistema portuário para ampliar nossa representatividade nacional e oferecer um serviço de qualidade, contribuindo para o crescimento econômico da região”, destaca Cecílio.
Com o ritmo atual, o Terminal Marítimo Inácio Barbosa mantém sua trajetória de crescimento, apoiando o desenvolvimento do agronegócio, da indústria e da infraestrutura energética no Nordeste, além de fortalecer a integração logística do país.
Fonte: Portal do Agronegócio
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