Publicado em: 08/05/2025 às 18:20hs
A VLI, companhia de logística integrada, alcançou um recorde histórico na movimentação de açúcar pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) durante a safra 2024/2025 (período de abril a março). Foram transportadas 6,2 milhões de toneladas do produto, mesmo com a retração de 5,3% na produção do centro-sul brasileiro em comparação com o ciclo anterior. Segundo a empresa, o desempenho foi possível graças ao investimento em soluções operacionais e estratégicas.
Conforme dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a produção de açúcar na principal região produtora do país caiu para 40,17 milhões de toneladas na safra atual. Ainda assim, a VLI conseguiu superar os volumes transportados anteriormente.
“O resultado expressivo que obtivemos na safra 2024/2025, mesmo com um volume produzido de açúcar menor no centro-sul brasileiro, é fruto de nossa capacidade para desenvolver soluções operacionais e estratégicas inovadoras”, destacou em nota o diretor de operações do Corredor Sudeste da VLI, Marcelo Cardoso.
Apesar da menor produção, as exportações de açúcar da região centro-sul se mantiveram praticamente estáveis, totalizando 35,13 milhões de toneladas, conforme a Unica. Para garantir os embarques, produtores lançaram mão de estoques remanescentes da safra anterior.
Nos portos, a VLI manteve o mesmo desempenho registrado no ciclo anterior, com o embarque de 5 milhões de toneladas no Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio de Mesquita (Tiplam), localizado em Santos (SP), um dos maiores terminais portuários do país.
A safra 2024/25 foi marcada por condições climáticas adversas, que resultaram em maior compactação do açúcar, dificultando o desembarque do produto nos terminais. Para enfrentar esse desafio, a VLI desenvolveu, em parceria com seus clientes, diversas soluções logísticas.
Entre as medidas adotadas estão: uso de socadores pneumáticos para facilitar a descarga dos vagões, estabelecimento de um tempo mínimo de descanso do produto nos Terminais Integradores de Guará (TIGU) e Uberaba (TIUB), além da aspersão de água nos armazéns para equilibrar a temperatura do produto.
Segundo a companhia, essas ações trouxeram impactos positivos significativos para os clientes que utilizam o Tiplam para exportação. Um exemplo citado foi o aumento de 32% nos carregamentos da empresa Czarnikow em relação ao volume da safra anterior.
O Corredor Sudeste da Ferrovia Centro-Atlântica, por onde circula grande parte dessa movimentação, atende importantes estados produtores como São Paulo, Minas Gerais, Goiás, além do Distrito Federal. A malha é utilizada majoritariamente para o transporte de açúcar, grãos e fertilizantes, consolidando-se como rota estratégica para o agronegócio brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
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