Logística e Transporte

Transporte marítimo de cargas deve crescer ao menos 4% em 2018

Uma das modalidades que voltou a crescer foi a que corresponde às cargas fracionadas em contêineres


Publicado em: 29/05/2018 às 10:00hs

Transporte marítimo de cargas deve crescer ao menos 4% em 2018

Estimativas realizadas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) apontam que o volume de cargas fracionadas transportadas através do mar deve crescer ao menos 4% durante 2018. A alta é impulsionada pelo superávit da balança comercial brasileira que alcançou US$ 13,953 bilhões apenas no primeiro trimestre do ano, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

No acumulado durante esses primeiros quatro meses de 2018, as exportações responderam por US$ 54,370 bilhões enquanto as importações somaram US$ 40,417 bilhões, o que só reforça o cenário positivo para esse mercado. Uma das modalidades no transporte marítimo que voltou a crescer foi a que corresponde às cargas fracionadas em contêineres, pelo qual empresas podem movimentar produtos e mercadorias, independentemente se forem em grandes ou pequenas quantidades.

Um dos principais fornecedores mundiais de soluções para a cadeia de suprimentos é o Grupo Panalpina, que promove soluções logísticas para o transporte marítimo de cargas fracionada, oferecendo mais 500 serviços ao redor do mundo. Raquel Cunha, gerente de LCL da Panalpina Brasil, afirma que a retomada do crescimento econômico no País está aumentando as expectativas da empresa já que um dos seus maiores mercados é o brasileiro.

"São cerca de 160 serviços próprios de/para o Brasil somente neste segmento, sem intermediários. Atualmente, realizamos embarques semanais, com saída do Porto de Santos, em São Paulo, para diferentes destinos", declara.

Uma principais rotas marítimas utilizadas pela Panalpina é a que conecta o Brasil a Medellín. "Atuamos nesta rota desde março de 2016 e já são mais de dois anos de operações bem-sucedidas. Nosso maior objetivo agora é expandir nossas rotas europeias", conclui.

Fonte: Agrolink

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