Publicado em: 07/08/2025 às 10:20hs
A crescente popularidade do doce “Morango do Amor”, que conquistou consumidores em todo o Brasil, tem refletido diretamente no setor logístico. A Azul Cargo Express, unidade de cargas da companhia aérea Azul, registrou um aumento expressivo de 826% no transporte aéreo de morangos no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Entre janeiro e março deste ano, a companhia transportou mais de 41 toneladas de morango, frente às 4,5 toneladas movimentadas no primeiro trimestre de 2024. Esse avanço significativo evidencia a explosão da demanda pela fruta, impulsionada pela febre do doce que vem ganhando espaço em feiras, lanchonetes e supermercados.
Considerando os seis primeiros meses de 2025, a Azul Cargo movimentou cerca de 86 toneladas da fruta em todo o país. Os dados reforçam o papel do transporte aéreo como solução logística essencial para produtos perecíveis e de alta rotatividade no mercado.
No acumulado semestral, os três principais destinos das cargas de morango foram:
O destaque para Manaus se deve, em grande parte, à distância e à necessidade de agilidade na entrega para garantir a qualidade do produto.
O estado de São Paulo foi o maior polo de embarque, com 70,7 toneladas despachadas entre os aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos. A concentração da produção e o acesso à malha aérea favorecem a logística rápida e eficiente.
Segundo Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express, o transporte aéreo de frutas exige um alto nível de cuidado.
“O transporte aéreo de cargas perecíveis, como é o caso do morango, exige cuidados para garantir a integridade e a qualidade das frutas frescas, além de precisão e rapidez para que possam chegar a seus destinos em plenas condições de entrega da carga e futura comercialização. Nossas equipes são treinadas e capacitadas para que possamos trabalhar diariamente com excelência para conectar produtores a diversos mercados no país”, afirmou.
A tendência de crescimento no consumo e distribuição do morango segue forte, e a logística aérea se consolida como peça-chave para atender à demanda crescente por agilidade e conservação de qualidade no setor de alimentos frescos.
Fonte: Portal do Agronegócio
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