Logística e Transporte

Segundo semestre do ano x incêndios: Rumo investe em sistema de prevenção de incêndios da Engemon

A maior operadora ferroviária do Brasil adotou novas medidas para reduzir os riscos de incêndio em seus terminais de Santos e do MT


Publicado em: 26/09/2019 às 17:40hs

Segundo semestre do ano x incêndios: Rumo investe em sistema de prevenção de incêndios da Engemon

Para a Engemon, o desafio foi implantar o sistema com os terminais em funcionamento no período em que o Brasil bate recorde em sua safra agrícola

A Rumo, maior operadora logística com base ferroviária independente da América Latina, em parceria com a Engemon, empresa brasileira focada em engenharia multidisciplinar e tecnologia, implementou a política robusta de prevenção de incêndios nos terminais de grãos no Porto de Santos, Rondonópolis e Alto Araguaia.

Segundo o engenheiro Franciuberto Araújo, coordenador de Gestão de Segurança contra Incêndio da Rumo, o aporte inclui o treinamento para equipes com foco no mapeamento completo de riscos e prevenção a incêndios, alarmes instalados em pontos estratégicos, sistema de dilúvio e de supressão de incêndios com chuveiros automáticos (sprinklers) e hidrantes. "O sistema evita prejuízos e garante a segurança dos colaboradores e operação contínua da empresa".

O engenheiro explica que a Rumo está sempre inovando com tecnologias de última geração e integrar as melhores práticas internacionais dentro da operação para, assim, alavancar os negócios e atender aos clientes com o mesmo padrão de qualidade.

O projeto

Segundo Orlando Mattos, executivo de vendas da Engemon, antes da implementação dos sistemas, é feito um mapeamento estratégico das áreas sensíveis a incêndio para definição dos riscos e necessidades do cliente. "No Porto de Santos, por exemplo, estabelecemos como detectar o aquecimento provocado por atrito dos roletes das esteiras transportadoras e aquecimento dos mancais. Para isso, selecionamos as esteiras que levam os grãos até os terminais e definimos o sistema automático de supressão de incêndio e o sistema de dilúvio como as melhores estratégias para minimizar riscos".

Mattos explica que mais do que oferecer tecnologias inovadoras, os desafios do projeto foram a implantação e customização do sistema com os terminais em funcionamento. "Fazer uma implantação como essa é um grande desafio, mas que com a nossa robustez e experiência, adquiridas em 30 anos de mercado, nos permite entregar um trabalho seguro, sólido e de qualidade".

A Engemon também é responsável pela instalação de bombas de incêndio, canhões fixos e oscilatórios nos terminais que atingem vazão de até 1.250 GPM. A empresa investiu na solidificação da oferta de sistemas especiais para prevenção de incêndios. Neste ano, o serviço esteve presente em 90% de todos os projetos entregues pela Engemon, o que resultou em um crescimento de 30% no segmento.

Segundo semestre do ano x incêndios

O risco de fogo costuma ser maior na segunda metade do ano, quando há menos chuva, uma nova safra de grãos começa a ser transportada (mais volume nos terminais), mais calor e baixa umidade do ar. "O calor intenso nas esteiras que transportam os grãos pode desencadear um incêndio" explica Mattos.

Existem, porém, outras situações como o descarte indevido de uma bituca de cigarro até o atrito de equipamentos (rolamentos, roletes, desalinhamento ou patinação de correias), curto elétrico desencadeado por roedores, vazamento de combustível e o aquecimento de motores (mancias). Já as fontes de calor que causam incêndio são eletricidade, chama exposta, eletricidade estática, atrito e vasilhames de líquido inflamáveis mal armazenados.

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