Logística e Transporte

Presidente da CNA participa do lançamento do edital de obra que vai permitir navegabilidade do Rio Tocantins

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, participou na quinta-feira(20) do lançamento do edital para a obra de derrocamento do chamado Pedral do Lourenço, no Pará


Publicado em: 24/03/2014 às 08:50hs

Presidente da CNA participa do lançamento do edital de obra que vai permitir navegabilidade do Rio Tocantins

A senadora acompanhou a presidente Dilma Rousseff na cerimônia que marca a decisão do governo federal de realizar investimentos para permitir a navegabilidade do Rio Tocantins durante todos os meses do ano.

As obras de derrocamento, desgastando pedras que estão no fundo do Rio Tocantins, vão se estender ao longo de 43 quilômetros para permitir que comboios de carga naveguem nos períodos em que o nível da água fica muito baixo, entre setembro e novembro. Com isto, o governo encampa uma demanda da CNA por mais infraestrutura para escoar a safra de grãos pelos portos de Itaqui e do Pará. Hoje, 56% da produção de soja e milho localizam-se no chamado Arco Norte do país, mas acabam abarrotando os portos do Sul e Sudeste depois de percorrer cerca de dois mil quilômetros por rodovias.

Como a eclusa de Tucuruí já existe, a realização deste derrocamento e a construção de mais duas eclusas – Lajeado e Estreito – farão do RioTocantins uma extraordinária via navegável. Também é necessário investir nas eclusas, pois só esses elevadores aquáticos permitirão às embarcações transpor o rio onde existe desnível de terreno por conta das duas hidrelétricas. A senadora Kátia Abreu destaca que, uma vez concluído o conjunto de obras de infraestrutura, a hidrovia terá com mais de 1.500 quilômetros de extensão – mesma distância que separa Paris de Lisboa – para levar a produção aos portos de Itaqui e do Pará.

Como representante do setor agropecuário no Senado, a senadora Kátia Abreu dedicou seu mandato parlamentar à luta para melhorar a infraestrutura logística brasileira, atuando junto ao governo federal para garantir investimentos em hidrovias. Nos últimos 30 anos, boa parte da produção de grãos deslocou-se para a faixa acima do paralelo 16 Sul. Daí a defesa de um sistema logístico para baratear o custo do frete e, com isto, dos alimentos que chegam à mesa do brasileiro.

A ideia é que este sistema interligue as áreas produtivas do Centro-Oeste, do Tocantins as hidrovias às malhas ferroviária e hidroviária e, que constituído de rodovias, ferrovias e hidrovias que ligam os campos produtivos do Centro-Oeste, do Tocantins, da Bahia, Piauí e Maranhão aos portos do Nordeste e do Norte.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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