Logística e Transporte

Obras emergenciais liberam tráfego na BR-163, no Pará

Dnit pediu que empreiteira fizesse obras de reparo para regulariza o tráfego na BR-163


Publicado em: 27/02/2014 às 18:20hs

Obras emergenciais liberam tráfego na BR-163, no Pará

Os consórcios responsáveis pela pavimentação da BR-163, no estado do Pará, fizeram uma força tarefa para liberar o tráfego na rodovia, no trecho do km 537 e do km 575. O problema que teve início há quase duas semanas foi solucionado no domingo passado. Cerca de dois mil veículos ficaram parados nos atoleiros entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol, próximo ao município de Itaituba.

Para amenizar o problema, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) solicitou ajuda do consórcio CEFF, que reúne as empresas CCM, EHL, FERFRANCO e França Simões, e é responsável por um lote da BR-163 ao lado da área com problemas. Segundo engenheiros Bruno Faria, o trabalho emergencial de recuperação deu resultados. “Fizemos uma manutenção com prioridade nos pontos mais críticos. Realizamos alargamentos nos pontos estreitos, fizemos drenos e colocamos pedras nos pontos de baixo suporte”, destacou.

Os quilômetros que precisaram ser recuperado são de responsabilidade de empresa CBEMI, ultimo trecho da BR-163 antes de chegar ao município de Itaituba, onde fica o distrito de Miritituba. Em novembro do ano passado, durante o Estradeiro, a Aprosoja percorreu toda a extensão da rodovia federal, e já havia identificado essa precariedade que se intensifica com as chuvas. De acordo com o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, o local fica muito escorregadio em dias chuvosos, já que o solo da região é composto de “silte”. “Este tipo de terreno tem baixa capacidade de suporte, e quando molhado chega a impossibilitar o tráfego”, explicou.

Além de impedir a passagens de moradores da região, a interdição também provocou atrasos no escoamento dos grãos de Mato Grosso, que começam a passar pela rodovia federal rumo aos portos da região Norte do país (Santarém e Belém-PA, e Santana-AP). Segundo análise dos engenheiros, o contexto pode piorar, considerando que as previsões meteorológicas indicam um período chuvoso que deve se estender até o mês de maio, neste ano.

Fonte: Aprosoja

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