Publicado em: 12/09/2025 às 19:40hs
Liquidez baixa reflete postura cautelosa de agentes
O mercado brasileiro de algodão apresentou uma semana de baixa liquidez, conforme análise da Safras Consultoria. Compradores permanecem retraídos, ajustando suas propostas para níveis inferiores, enquanto vendedores restringem a oferta, aguardando melhores condições de comercialização.
Segundo a consultoria, a formação de preços continua sendo influenciada por fatores externos, como os preços internacionais e a variação do câmbio, além das incertezas sobre a demanda interna.
Na quinta-feira (11), o algodão posto CIF São Paulo foi negociado a R$ 3,74 por libra-peso, registrando queda de 0,53% em relação ao dia anterior. Na semana anterior, dia 4 de setembro, o preço havia sido de R$ 3,88 por libra-peso, representando recuo de 3,61%.
Em Rondonópolis (MT), a pluma foi comercializada a R$ 116,83 por arroba, equivalente a R$ 3,53 por libra-peso, queda de R$ 6,23 em comparação à semana anterior, quando era vendida a R$ 123,06 por arroba.
De acordo com o 12º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra brasileira de algodão em pluma na temporada 2024/25 está estimada em 4,061 milhões de toneladas, superando as 3,701 milhões de toneladas da safra 2023/24.
A produtividade média deve alcançar 1.947 quilos por hectare, ante 1.904 quilos na temporada passada, e a área plantada está estimada em 2,086 milhões de hectares, aumento de 7,3% sobre os 1,944 milhão de hectares da safra anterior.
O Mato Grosso, maior produtor nacional, deve colher 2,872 milhões de toneladas de algodão em pluma, avanço de 8,3% em relação a 2023/24 (2,651,9 milhões de toneladas).
Na Bahia, a segunda maior produção, a expectativa é de 804,7 mil toneladas, alta de 13,6% sobre 2023/24 (708,3 mil toneladas). Já Goiás deve registrar recuo na produção, estimada em 55,2 mil toneladas, queda de 8,6% frente à safra anterior (60,4 mil toneladas).
Fonte: Portal do Agronegócio
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