Publicado em: 31/07/2014 às 11:20hs
As Propostas de Manifestação de Interesse (PMI) aos seis trechos ferroviários, somando 4.676 quilômetros (km), foram entregues por 19 grupos até ontem, fim do prazo para apresentação das proposições.
O trecho que recebeu o maior número de pedidos foi Sinop (MT) - Miritituba (PA), de 990 km. A Ferrovia recebeu 16 propostas dos grupos interessados em impulsionar o novo corredor de exportação. Hoje a carga que sai do Centro-Oeste segue pela BR-163 até Miritituba, onde é embarcada em barcaças.
Dali seguem até os portos de Barcarena (PA) e Santana (AM).
Dois outros lotes aparecem em segundo lugar com 15 propostas: Estrela d'Oeste (SP) -Dourados (MS), de 659 km, e Sapezal (MT) - Porto Velho (RO), de 950 km. O trecho entre Açailândia (MA} e Barcarena (PA), de 457 quilometros, recebeu 14 propostas. A Ferrovia entre Anápolis (GO) a Corinto (MG), com775 quilômetros, teve 11 propostase ade Belo Horizonte (MG) e Guanambi (BA), com 845 quilômetros, recebeu 10 propostas.
A Portaria que vai autorizar a realização dos estudos deverá ser publicada pelo Ministério dos Transportes no Diário Oft-
• Preferência 16 foi o número de pedidos de autorização feitos por 19 grupos para estudar o trecho ferroviário entre as cidades de Sinop (MT) e Miritituba (PA), num trajeto de 990 km dal da União, mas somente na próxima semana. A autorização para a realização dos estudos não será terá exclusividade. Isso significa que mais de um grupo poderá fazer os estudos para o mesmo trecho ferroviário.
As empresas terão prazo de seis meses para desenvolver os estudos para as ferrovias previstas no PIL original (Açailandia-Barcarena, Anápolis - Corinto, Belo Horizonte - Guanambi e Estrela iyoeste - Dourados) e de oito meses para os estudos previstos de duas novas ferrovias (Sinop - Miritituba e Sapezal - Porto Velho). Os dois últimos trechos foram agregadas ao PIL em junho.
A realização dos estudos é o primeiro passo rumo ao processo licitatório, que ocorrerá em fase posterior. Para o governo, o importante é atrair, já nesta fase de trabalho, potenciais candidatos à participação nas futuras concessões. Em alguns casos, já há alguns estudos iniciais. O governo afirma, no entanto, que precisa de informações complementares para levar os trechos a licitação.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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