Publicado em: 22/07/2019 às 09:10hs
Em grupos de WhatsApp criados somente para o protesto, reclamam que era para o "frete ser mínimo, não minúsculo". Também fazem críticas às promessas do governo.
Desde o início da tarde de ontem, mais de 20 grupos foram criados com a intenção de mobilizar a categoria.
Lideranças mais políticas, como Wanderlei Alvez, o Dedeco, um dos organizadores da intensa paralisação de 2018, aguardam posição do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, para tomar uma posição.
"Conversei com o ministro. Ele garantiu que vai ter reunião com a Esalq e com a ANTT, dizendo que é para colocar o lucro na tabela. Se não colocar o lucro, nós não conseguimos sobreviver. Pelo custo, não vamos trabalhar", afirma Dedeco.
Tarcísio de Freitas foi visto como bom negociador pela categoria durante o debate sobre a tabela no último ano. A reclamação dos caminhoneiros é que o estudo da Esalq levou em conta os custos totais do frete, mas não incluiu a remuneração dos motoristas.
O ministério diz que prepara reunião com ANTT e Esalq. Procurada, a Esalq ainda não respondeu à reportagem.
Fonte: Folha de São Paulo
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