Esses subprojetos tratam do desenvolvimento das pesquisas que são realizadas em APP (Área de Preservação Permanente), ARL (Área de Reserva Legal) e ASP (Área de Sistema de Produção), onde a árvore (tanto nativas, quanto exóticas) alcança destaque dentro da experimentação. Agora, chegou a hora de avaliar os aspectos financeiros desses experimentos.

Por isso, 20 pesquisadores, sendo 3 de cada bioma, estão reunidos nos dias 18, 19 e 20 de agosto, para o workshop “Análise da viabilidade financeira dos sistemas de produção”, em Brasília.

“Começamos a ter resultados reais e precisamos fazer uma prognose para os próximos anos”, conta Marcelo Arco Verde, engenheiro florestal com doutorado em silvicultura e análise financeira. Ele também é pesquisador do Projeto Biomas e está envolvido com experimentos no Cerrado.

Marcelo Arco Verde conta que, durante o doutorado, ele e alguns colegas desenvolveram uma metodologia de análise financeira de sistemas de produção. “Quero transmitir essa metodologia para os outros pesquisadores do Projeto Biomas”, diz.

No dia 21 de agosto, após o encerramento do workshop, os pesquisadores seguem para uma visita técnica aos experimentos no Cerrado, na Fazenda Entre Rios, perto de Brasília.

SOBRE O PROJETO BIOMAS

O projeto Biomas, fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é uma iniciativa inédita no Brasil e tem como objetivo identificar formas sustentáveis para viabilizar a propriedade rural brasileira considerando o componente arbóreo em seus sistemas propostos. Os estudos estão sendo desenvolvidos nos seis biomas brasileiros. O Projeto Biomas tem o apoio do SEBRAE, Monsanto, John Deere e Vale Fertilizantes.