Gestão

Uma corrida aos terminais do Tapajós

Nos próximos anos, o setor privado ligado ao agronegócio deverá investir cerca de R$ 2,3 bilhões em terminais


Publicado em: 26/02/2014 às 09:40hs

Uma corrida aos terminais do Tapajós

Nos próximos anos, o setor privado ligado ao agronegócio deverá investir cerca de R$ 2,3 bilhões em terminais, barcaças e empurradores para o transporte no rio Tapajós, cujo potencial de escoamento é de 40 milhões de toneladas por ano de grãos do Centro-Oeste até 2020, com redução de até 34% no custo do frete, segundo o Movimento Pró-Logística de Mato Grosso, formado por dez entidades do agronegócio.

A empresa que está mais avançada em seu projeto é a Bunge, que investe R$ 700 milhões. Espera-se a instalação de quase uma dezena de terminais fluviais em Miritituba - distrito do município paraense de Itaituba, estrategicamente localizado à beira de um trecho do Tapajós com calado suficiente para a navegação de barcaças. Em Miritituba, a efervescência dos negócios é visível. Além da Bunge, Cargill, Hidrovias do Brasil, Cianport, Unirios, Chibatão Navegações e Reicon estão posicionadas em áreas de algumas dezenas de hectares. Mas o Valor apurou que há muitas empresas sondando parcerias de serviços ou áreas ainda disponíveis, como ADM, Louis Dreyfus e Multigrain, controlada pela japonesa Mitsui.

Fonte: Canal do Produtor

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