Publicado em: 30/04/2015 às 13:10hs
Os prejuízos no controle químico de doenças na safra 2014/15, especificamente, ocorreram em função de dois aspectos, como explica o gerente de Pesquisa e Ensino do Instituto Phytus e Doutor em Agronomia, Marcelo Madalosso. O primeiro estabelece o momento da primeira aplicação e o segundo o intervalo entre aplicações. No primeiro caso, o aguardo demasiado para iniciar as aplicações permitiu a chegada e estabelecimento do patógeno, prejudicando o controle da doença tanto quanto maior for o atraso. Já no segundo, aborda a extrapolação do residual máximo de cada aplicação, permitindo a entrada do patógeno, mesmo em casos onde a primeira aplicação tenha sido feita preventivamente.
O pesquisador alerta que a Tecnologia de Aplicação (TA) tem sido o fator mais limitante à eficiência dos produtos no campo. “A cada safra, são observadas reduções no controle químico que, em partes, têm também a responsabilidade pela baixa qualidade na técnica da TA, que não diz respeito somente ao pulverizador mais moderno”, enfatiza.
Situações operacionais são as principais condições que têm levado alguns produtores a não observar detalhes técnicos dessa prática, prejudicando a correta colocação do produto sobre o alvo. Madalosso cita, como exemplo, a distribuição logística dentro da propriedade, onde áreas de grande extensão possuem limitações para a aplicação no momento correto. Como efeito compensatório, para conseguir cobrir toda área com a aplicação com o mesmo equipamento, o volume de calda aplicado por hectare é reduzido demasiadamente, ferindo conceitos básicos de qualidade de calda, momento de aplicação, tempo de vida da gota, penetração, cobertura de gotas e disponibilidade para absorção foliar. Segundo ele, outros pontos também são relevantes e dizem respeito ao desconhecimento da potencialidade e desgaste da ponta de pulverização, visto que essa peça precisa ser trocada rotineiramente com o excesso de uso. “Como cada produto tem mobilidade diferente dentro da planta, é preciso calibrar o equipamento para produzir um tamanho de espectro de gota específico para atingir a máxima eficiência técnica da operação, aumentando a penetração de gotas e reduzindo as perdas”, explica.
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Fonte: Instituto Phytus
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