Publicado em: 08/05/2013 às 14:30hs
Ele ressaltou que os cafeicultores queriam que o preço mínimo fosse corrigido pelo menos pelo custo de produção calculado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para safra 2013/14 (R$ 333,86/saca), mas se conforma com o fato de o governo ter utilizado como parâmetro os custos da safra 2012/13 (R$ 304,72/saca). 'O importante é que sejam feitos reajustes periódicos', afirmou o deputado, observando que o preço mínimo estava congelado em R$ 261,69/saca há quatro anos.
Na avaliação do CNC, que reúne as principais cooperativas de café do País, ao anunciar o novo preço mínimo o governo sinalizou que as novas medidas de apoio ao setor serão aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o que deve dar sustentação aos preços do grão no mercado internacional. Ele recordou que, no mês passado, o governo alongou o prazo de pagamento do financiamento de estocagem que estava concentrado no início deste ano, parcelando os vencimentos em 12 meses, o que contribui para evitar uma pressão de venda de café por parte dos produtores para quitar as dívidas. Agora, após a aprovação do preço mínimo, o setor aguarda a liberação dos R$ 3,1 bilhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para financiar o custeio, colheita e estocagem.
Silas comentou ainda que a quarta etapa das medidas para o setor será o apoio do governo federal à comercialização, por meio de leilões de prêmios para equalizar preços (Pepro) e de opções de vendas públicas. O setor pede leilões para subsidiar preços e garantir renda na comercialização de até 8 milhões de sacas de café. No caso das opções, os produtores pedem leilões para venda ao governo de até 2 milhões de sacas, que iriam para os estoques oficiais se preços de mercado ficarem abaixo do valor sinalizado para o exercício do título.
Fonte: Agência Estado
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