Publicado em: 05/11/2024 às 17:30hs
Dados recentes da consultoria PwC revelam que 75% das empresas familiares no Brasil encerram suas atividades após serem assumidas por herdeiros. Esse dado é alarmante, considerando que 90% das empresas brasileiras são familiares. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) complementa essa informação, apontando que apenas 7 em cada 100 empresas conseguem sobreviver até a terceira geração. Mas quais são os fatores que tornam a sucessão familiar tão desafiadora?
Segundo Marcus Coelho, advogado e conselheiro de empresas, especialista em negociações, a ausência de um planejamento sucessório adequado, com uma transição clara e segura da liderança do fundador, pode comprometer a continuidade dos negócios familiares. O planejamento sucessório é vital para garantir que os herdeiros estejam prontos para dar seguimento ao legado do fundador, o que envolve avaliar a capacidade de gestão, bem como a disposição dos herdeiros em liderar o patrimônio empresarial e familiar.
Uma recomendação importante para as empresas familiares é, paralelamente às medidas sucessórias, preparar os herdeiros para a arte da negociação. Essa habilidade é fundamental para manter relacionamentos interpessoais saudáveis, especialmente durante o delicado processo de troca de comando. Coelho destaca: “A negociação é essencial em todos os aspectos da vida, desde o ambiente profissional até as relações pessoais. Aqueles que não dominam essa habilidade enfrentarão dificuldades, especialmente em casos de sucessão empresarial.”
Com base nessa perspectiva, Coelho elaborou sete pontos principais que podem melhorar o processo de sucessão familiar e beneficiar todos os envolvidos. Confira:
Fonte: Portal do Agronegócio
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