O número de cursos oferecidos ao longo de todo o ano de 2013, 711 no total, aumentou em relação a 2012, quando foram realizados 698 cursos, beneficiando 90 municípios.

O comparativo demonstra ainda o crescimento do total de cursos voltados à Formação Profissional Rural, com 492 cursos em 2013, e 469 em 2012. Já com relação à Promoção Social, foram desenvolvidos 219 em 2013, enquanto em 2012, foram realizados 229 cursos.

Segundo o gerente regional do SENAR MINAS, Márcio Luiz Silva, os cursos mais procurados, em 2013, na área de Formação Profissional Rural foram Trabalhador na Bovinocultura de Leite, Trabalhador na Operação e na Manutenção de Motosserra, Trabalhador na Produção de Derivados do Leite, Trabalhador na Operação e na Manutenção de Roçadora, além do curso Trabalhador na Operação e na Manutenção de Tratores Agrícolas. “Isso revela a necessidade de atendimento às principais cadeias produtivas da região.”

Enquanto isso, na área da Promoção Social, os cursos mais procurados foram Artesanato de Fibras Naturais, Prevenção de Acidentes, Produção Artesanal de Alimentos e Saúde Reprodutiva. “Percebemos a priorização no atendimento às áreas de saúde, de alimentação e nutrição e de artesanato.”

Mesmo diante dos números que revelam o crescimento, Silva aponta uma dificuldade enfrentada ao longo deste ano. “Em 2013, várias entidades substituíram seus mobilizadores e algumas não puderam atuar devido à dificuldade de encontrar um novo mobilizador.” De acordo com o gerente regional, caso essas mudanças não tivessem ocorrido, os números poderiam ser ainda mais altos, com mais eventos tendo sido realizados e mais municípios atendidos.

Capacitação para 2014

Em 2014, as prioridades para atendimento continuam ligadas às cadeias produtivas da pecuária leiteira e da silvicultura. Na Promoção Social, as áreas de saúde e de alimentação e nutrição também continuarão em alta, segundo afirma Silva.

O próximo ano deverá contar, ainda, com algumas mudanças. Uma delas é com relação à realização dos Programas Especiais, que têm como foco, jovens de 15 a 24 anos. “A ideia é minimizar a carência de capacitação nesta faixa etária e contribuir para a redução do êxodo rural.”