O evento terá como objetivo reunir jornalistas responsáveis por cobrir a biofortificação, além de pesquisadores da área para que a troca de experiências seja completa.

O primeiro dia será dedicado às palestras, da qual participarão cerca de 20 jornalistas colombianos e estrangeiros, mais os pesquisadores já incluídos na programação. Dentres eles estarão presentes: Marília Nutti (Pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos & líder da Rede BioFORT); José Luiz Viana (Pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos & coordenador da Rede BioFORT); Raphael Santos (Jornalista da Rede BioFORT); Fabíola Ortiz (Jornalista da Agência de Notícias – IPS); José Heitor Vasconcellos (Jornalista da Embrapa Milho e Sorgo & Rede BioFORT).

No dia seguinte, haverá um dia de campo de feijão comum, batata-doce e mandioca, de modo a observar na prática como esses cultivares são desenvolvidos.

A biofortificação é o método que utiliza melhoramento genético convencional para aumentar o teor de micronutrientes dos cultivares. A Rede BioFORT é responsável por englobar todos os projetos de biofortificação de alimentos no Brasil, que atualmente são coordenados pela Embrapa. Através de parcerias, como as feitas com as instituições de pesquisas HarvestPlus e AgroSalud, financiadas pela Agência de Desenvolvimento Internacional do Canadá (CIDA), pelo Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID) e também pela Fundação Bill e Melinda Gates, a Rede seleciona e aumenta os níveis de pró-vitamina A, ferro e zinco das seguintes culturas: arroz, feijão, batata-doce, mandioca, milho, feijão-caupi, abóbora e trigo. Fortalece-se assim o combate à deficiência de micronutrientes no organismo humano, a popular fome oculta, que dentre as doenças provocadas, estão a anemia e a cegueira noturna.