Publicado em: 14/02/2014 às 10:40hs
Nesta quarta-feira, 12, o secretário da Agricultura e Pecuária, Júnior Marzola, recebeu em seu gabinete representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Pesca e Aquicultura) para tratar do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura, mais conhecido como Plano ABC, que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável através da redução da emissão de carbono e preservação dos recursos naturais.
Segundo o chefe geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Carlos Magno Campos da Rocha, o Tocantins já realiza práticas de reflorestamento que contribuem para o país no cumprimento das metas. “O projeto de seringueiras desenvolvido pela Secretaria da Agricultura e Pecuária é um sucesso para a redução da emissão do carbono e precisa integrar o Plano ABC para ser contabilizado”, afirmou.
Júnior Marzola reafirmou a função da pasta em fomentar as atividades e garantiu que junto a Embrapa, serão implementados métodos para qualificar as atividades dentro do Plano ABC em todo o Estado. “A Seagro e a Embrapa já dialogam há bastante tempo, e agora será colocado em prática o que planejamos com a parceria entre as equipes técnicas das entidades”, concluiu.
Plano ABC
Segundo informações disponíveis no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Plano ABC é um dos planos setoriais elaborados de acordo com o artigo 3° do Decreto n° 7.390/2010 e tem por finalidade a organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, selecionadas com o objetivo de responder aos compromissos de redução de emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE), no setor agropecuário assumidos pelo país. A abrangência do Plano ABC é nacional e seu período de vigência é de 2010 a 2020.
Eco Seringueira
Criado em 2011, junto à Coordenadoria de Agroenergia da Seagro, o Programa Eco Seringueira visa desenvolver o potencial do Estado para o plantio de florestas, por meio de reuniões e dias de campo, além de apoio para elaboração do projeto técnico para as propriedades rurais. Em 2011, a área de heveicultura no Estado era de 1.840 hectares, enquanto que em 2013, estudos preliminares apontam para uma área de 6.825 hectares, o que representa um aumento de 270%.
Fonte: Assessoria de Comunicação Seagro TO
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