Publicado em: 06/07/2015 às 07:40hs
• Odebrecht Agroindustrial processou 23,8 milhões de toneladas de cana, 5,5% a mais que ao volume processado na safra 2013/2014.
• EBITDA apresenta um crescimento de 137,4%, R$ 933 milhões ante a R$ 393 milhões no ciclo anterior.
• Empresa concluiu o período com uma redução de 42% da dívida alocada no curto prazo e um incremento de caixa disponível de 83%.
• Odebrecht Agroindustrial se consolida como a segunda maior produtora de etanol e a terceira maior em termos de capacidade instalada, além de empregar diretamente mais de 13 mil integrantes.
A Odebrecht Agroindustrial, empresa da Organização Odebrecht que atua na produção e comercialização de etanol e açúcar, divulgou ontem o balanço da safra 2014/2015. Durante o período, a empresa processou em suas nove unidades 23,8 milhões de toneladas de cana, 5,5% a mais que ao volume processado na safra 2013/2014 (22,5 milhões).
O plantio na safra 2014/2015 fechou em 61 mil hectares com priorização das áreas de renovação (60%). Foram produzidos 1,6 bilhão de litros de etanol, sendo 997 milhões de litros de hidratado e 590 milhões de litros de anidro, além de 479 mil toneladas de açúcar VHP. Também foi disponibilizada biomassa para a Odebrecht Energia Renovável, através do consórcio formado, para a produção de 1,5 mil GWh de energia elétrica para exportação.
Apesar do cenário adverso vivido pelo setor, a Odebrecht Agroindustrial deu continuidade à sua estratégia de crescimento, investindo um total de R$ 1 bilhão em suas operações. Uma das principais realizações foi a ampliação da capacidade de moagem da Unidade Eldorado, localizada em Mato Grosso do Sul, de 2,1 para 3,5 milhões de toneladas de cana, que contou com investimento de R$ 300 milhões nesta safra. Além do incremento na produção, a unidade passa a contar com uma desidratadora, possibilitando a produção de etanol anidro. Outras cinco unidades da empresa contam com o equipamento, permitindo maior flexibilidade no mix de produção.
A receita líquida alcançou R$ 2,5 bilhões, crescimento de 5,1% em relação aos resultados do ano anterior desconsiderando a operação de energia, vendida para a Odebrecht Energia Renovável em outubro de 2013. O resultado líquido fechou a safra negativo em R$ 1,1 bilhão, número 37,7% melhor que o da safra passada.
O EBITDA ficou em R$ 933 milhões ante R$ 393 milhões no ciclo anterior, desconsiderando a operação de energia e o ganho de capital referente a alienação destes ativos, crescimento de 137,4%. A empresa realizou captações e renegociações de dívidas no montante de R$ 7,2 bilhões durante a safra. Estas captações, a maior parte de longo prazo, reduziram de forma expressiva (42%) a dívida alocada no curto prazo. A safra 2014/2015 encerrou com apenas 23% alocadas no curto prazo, ante 44% na safra anterior.
Os resultados foram impulsionados pelos esforços da empresa para o aumento da produtividade e redução de custos, com a implantação de um programa que gerou R$ 362 milhões nesta safra e tem expectativa de alcançar R$ 700 milhões nas próximas duas safras. Além disso, a mudança do perfil do canavial, com a priorização da cana de 18 meses, responsável por 55% da cana colhida na safra 2014/2015, ante aos 37% de 2013/2014, foi uma das ações implantadas pela empresa para obter maior produtividade e qualidade do canavial, com consequente redução do capital empregado. A empresa também monetizou parte dos créditos tributários de ICMS, PIS e Cofins no montante aproximado de R$ 70 milhões durante a safra.
A Odebrecht Agroindustrial permanece acreditando no potencial da bioenergia e investirá R$ 600 milhões durante o ciclo 2015/2016. A expectativa é moer 27,5 milhões de toneladas, crescimento de 15% em relação a moagem da safra 2014/2015. Além do aumento da moagem, a Odebrecht Agroindustrial espera um incremento de 22% na produção de etanol e 28% na produção de açúcar.
Fonte: CDN – Comunicação Corporativa
◄ Leia outras notícias