Publicado em: 10/09/2013 às 18:20hs
Os instrutores do programa “Leite Legal – Produção de Qualidade” participaram de reunião, na última semana, no Sindicato dos Produtores Rurais de Chapecó. O objetivo foi de rever o sistema de relatório encaminhado mensalmente a Brasília, bem com avaliar o andamento do programa na região oeste do Estado. Os trabalhos foram coordenados pela técnica do Senar/SC, Kátia Zanella.
O programa é uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A ação visa padronizar a produção de leite de acordo com a Instrução Normativa 62 (IN-62).
O coordenador de pecuária do Senar/SC, Olices Osmar Santini, antecipou que entre os meses de agosto e setembro serão realizados 50 treinamentos na região oeste catarinense, o que beneficiará 400 produtores rurais. “Estes números estão dentro da meta do Senar/SC, porém é importante ressaltar que Santa Catarina é o único Estado que começou o programa efetivamente no País”, observou Santini. Esse pioneirismo repercutirá em resultados precoces e com a melhoria da qualidade do produto entregue nas indústrias.
Para o coordenador de pecuária do Senar/SC dois pontos têm sido primordiais para consolidar a ação no Estado. A primeira refere-se à participação das indústrias e das cooperativas que tem sido fundamental para atingir a melhoria da qualidade do leite produzida em Santa Catarina. A segunda remete a aceitação dos produtores, uma vez que a primeira etapa é teórica e, a outra, é aplicada nas propriedades com orientação individual. “A atenção diferencial é um dos grandes atrativos do programa, já que são visitadas as propriedades de todos os participantes”, complementou.
Participaram da reunião os supervisores do Senar/SC na região oeste Helder Jorge Barbosa, meio oeste Naidi Carmem Gabriel e extremo oeste Grasiane Bittencourt.
PROGRAMA
O programa aborda os conteúdos de estrutura e fisiologia da glândula mamária; mastite: definição, diagnóstico, tratamento e controle; obtenção higiênica do leite e manejo de ordenha; qualidade da água; IN-62 do Ministério da Agricultura; higienização e limpeza de equipamentos e instalações; armazenamento e resfriamento do leite; preservação ambiental e segurança no trabalho.
De acordo com o presidente da Faesc e do Conselho de Administração do Senar/SC, José Zeferino Pedrozo, em Santa Catarina serão disponibilizadas 400 turmas e, aproximadamente, 6 mil vagas em dois anos, mediante investimentos de R$ 1 milhão e 400 mil.
O programa estabelece treinamento teórico de um dia, visita técnica de meio dia a cada propriedade participante, reunião de avaliação e segunda visita três meses após o treinamento. Ao todo, serão 40 horas de atividade por grupo, sendo oito horas de ensinamento teórico e 32 horas de visitas técnicas e ensino prático.
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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