Gestão

Produtores rurais do Mato Grosso do Sul diversificam atividades e melhoram renda

Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul estão buscando novas alternativas, a partir do plantio do eucalipto, como forma de diversificar a renda e proteger o meio-ambiente, a partir do projeto Campo Futuro


Publicado em: 12/09/2013 às 10:50hs

Produtores rurais do Mato Grosso do Sul diversificam atividades e melhoram renda

Esse programa é uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil  (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Dendrus Projetos Florestais e Ambientais.

O objetivo básico do projeto Campo Futuro é levantar os custos de produção de diversas culturas, entre elas o eucalipto, capacitando o agricultor na melhoria da gestão de sua propriedade, com ganhos de produtividade. Informando-o, ainda, sobre procedimentos adequados para o plantio da cultura, custos operacionais e gastos com insumos.

Pecuária ainda prevalece - Em um painel realizado com produtores de Campo Grande e cidades vizinhas foi observado que a propriedade rural típica da região possui 500 hectares, sendo que a principal atividade ainda é a pecuária. No entanto, segundo o estudo, tem crescido de forma organizada o plantio de floresta com eucaliptos.  Esse tipo de atividade ocupa 40 hectares e representa 8% de toda a propriedade rural.

Os primeiros resultados do projeto mostram que a madeira, comercializada em pé, tem custo de R$ 50,00 o metro cúbico, ficando os gastos com a colheita sob a responsabilidade do comprador.  Nas localidades  fora do Eixo Campo Grande –Três Lagoas,   onde se instalaram fábricas de celulose, a madeira tem sido destinada preferencialmente para a produção de energia e carvão vegetal.

Custos operacionais - O Projeto Campo Futuro identificou  que as operações para a implantação das florestas de eucalipto, no caso do Mato Grosso do Sul, são terceirizadas pelo produtor. O custo operacional efetivo chega R$ 7.813,36 por hectare. E, deste total, 47% representam gastos do primeiro ano de implantação da floresta, incluindo o preparo do solo, plantio e aplicação de insumos.

Os gastos com insumos são elevados, conforme detalha o documento. No período de plantio essas despesas chegam a 39,9% do total. O que é justificado pelo elevado  investimento na coleta e análise das propriedades físico-químicas do solo. O produtor enfrenta ainda gastos adicionais com licenciamento ambiental, juros de financiamento do empreendimento e energia elétrica, dentre outros, representando 31,90% das despesas.

O agricultor interessado no plantio de florestas no Mato Grosso do Sul tem à disposição recursos financeiros provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, até o limite de 80% do valor do projeto, tendo o produtor que arcar com os 20% restantes como capital de giro.

Acesse a íntegra do Boletim Campo Futuro - Silvicultura:
http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/campofut_silv_01.pdf

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

◄ Leia outras notícias