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Presidente da FAEMG avalia sabatina dos presidenciáveis

O reconhecimento da importância do agronegócio para o país e da necessidade de fortalecimento do setor foi o destaque, na opinião do presidente do SISTEMA FAEMG, Roberto Simões, nas apresentações dos três principais candidatos à presidência da República, sabatinados hoje, 6/8, na CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil)


Publicado em: 07/08/2014 às 15:30hs

Presidente da FAEMG avalia sabatina dos presidenciáveis

A presidente e candidata Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) foram convidados pela entidade para expor suas propostas e ouvir o setor agropecuário em encontro em sua sede, em Brasília.

Um documento intitulado “O que esperamos do Próximo Presidente 2015-2018”, foi elaborado pela CNA e entregue aos três na segunda-feira, dando igual oportunidades para que conhecessem os problemas e reivindicações do setor e se posicionassem.

Para Roberto Simões, foi importante perceber que os candidatos estão bem sintonizados com as principais questões: “Todos os temas fundamentais para nós foram comentados por todos eles, a partir de suas próprias perspectivas e propostas: a necessidade de uma politica agrícola real e de longo prazo, o fortalecimento do Ministério da Agricultura e suas estruturas, dos investimentos em pesquisa, infraestrutura e defesa sanitária. Outra questão foi o comércio exterior, em que esperamos políticas mais agressivas e acordos bilaterais”.

O presidente da FAEMG classificou o momento, dentro da corrida presidencial, como muito oportuno para realização de evento desta natureza: “É importante para nós conhecermos o posicionamento e as ideias de cada um. Mas é fundamental para eles próprios perceberem já as reações e avaliações do setor em tempo para trabalharem ainda mais seus planos de campanha”.

Propostas centrais

Primeiro a se apresentar, Eduardo Campos (PSB) definiu como grande objetivo levar comida boa e barata à mesa dos brasileiros. Outro ponto central será a mediação entre a agricultura familiar, o agronegócio e as questões ambientais; das unidades de conservação à demarcação de terras indígenas e a pauta da reforma agrária.

Em seguida, Aécio Neves (PSDB) focou, em seu discurso, o fortalecimento político do setor através da criação do que chamou um “Superministério” da Agricultura, com forte autonomia na implementação de políticas voltadas à logística e infraestrutura, dentre outras.

Buscando a reeleição, Dilma Rousseff (PT) defendeu os avanços alcançados durante seu Governo no setor e que o objetivo nesta nova gestão deverá ser ampliar investimentos e fortalecer ainda mais as ações já em desenvolvimento.