Publicado em: 15/12/2025 às 09:00hs
O fim do ano é o momento em que muitas famílias revisam gastos, ajustam compromissos e traçam metas para o ano seguinte. Em 2026, esse planejamento ganha ainda mais importância. A expectativa é que a taxa Selic permaneça em 15%, enquanto janeiro concentra despesas como IPVA, material escolar, seguros e outras demandas sazonais.
Segundo a economista Flávia Michels, especialista financeira da CredCrea, a abordagem precisa ir além das medidas tradicionais de “cortar gastos” ou “priorizar dívidas”. Ela recomenda planejamento estratégico e antecipação de despesas. “Planejar o orçamento por etapas e criar previsibilidade são ações que protegem a saúde financeira da família. A educação financeira será ainda mais determinante em 2026”, afirma.
Flávia Michels sugere que o planejamento seja dividido em três blocos:
Revisar essas categorias permite projetar os primeiros meses de 2026, período que geralmente exerce maior pressão sobre o orçamento familiar.
Para quem está endividado, a especialista recomenda:
Já para quem pretende investir, a orientação é combinar segurança, liquidez e objetivos futuros, considerando o cenário de juros elevados.
Mais do que um controle de gastos, o planejamento financeiro é uma ferramenta de autonomia. Segundo Michels, organizar despesas, projetar cenários e tomar decisões antecipadas ajuda a reduzir riscos, fortalecer reservas e garantir maior estabilidade em períodos de incerteza econômica.
“Planejar não é apenas economizar, mas criar liberdade para tomar decisões conscientes em momentos críticos”, conclui a economista.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias