Os participantes do Ceará no CNA Jovem seguem mobilizados na divulgação do Programa Nacional de Proteção de Nascentes, lançado pelo Sistema CNA/SENAR este ano. Durante o XIX Seminário Nordestino de Pecuária – PECNORDESTE –, que acontece em Fortaleza até hoje (18/6), as seis jovens lideranças do Estado estiveram presentes no Espaço de Cidadania no Campo, instalado no estande da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (FAEC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Ceará (SENAR-CE).

O grupo – formado por Adriana Frota, Ítalo Araújo Albuquerque, Antonio Moreira Barroso Neto, Raimundo Neilson de Lima Amorim, Paula Cavalcante de Alencar Braga e Maria Estefani Mesquita dos Santos – utilizou duas maquetes para demonstrar a importância de se cuidar das nascentes. Numa delas, os visitantes observavam uma área sem os devidos cuidados com a nascente. Noutra, o mesmo terreno era apresentado com a aplicação dos cinco passos de proteção descritos no Programa.

“As maquetes geraram curiosidade nas pessoas, que paravam para perguntar e pedir explicações. Foi uma oportunidade para explicarmos o programa e todos os benefícios que a proteção das nascentes pode trazer para os produtores e o meio ambiente. Também pudemos convidar empresários a aderirem a campanha”, declara Adriana.

A estimativa é que mais de quatro mil pessoas tenham passado pelo espaço durante a feira. Segundo Paula, a ação ajudou os visitantes a entenderem que através dos cinco passos é possível proteger uma nascente – identificar a nascente, cercar a nascente, limpar a área, controlar a erosão e replantar espécies nativas. E que a proteção pode garantir o abastecimento de água.

“Conseguimos sensibilizar o público e, principalmente, conscientizar produtores rurais que têm nascentes nas suas áreas. Muitos se comprometeram em aplicar os cinco passos nas suas propriedades e até nos convidaram para visita-los depois”, conta.

Para Raimundo Neilson, a experiência foi “surpreendente” e proporcionou um contato muito especial com as crianças, que puderam aprender desde cedo que as nascentes precisam ser protegidas. “A educação das crianças traz um impacto maior. Depois do PecNordeste vamos tentar levar as maquetes para algumas escolas. É um conteúdo que elas não aprendem na sala de aula”, destaca.