Toda a influência positiva que o setor exerceu na economia nas últimas duas décadas tende a se manter ainda nos próximos anos. A avaliação é do economista Samuel Pessoa, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que fará a palestra de abertura do 13º Congresso da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), no dia 4 de agosto próximo, em São Paulo, cujo tema central será Agronegócio Brasileiro: Valorização e Protagonismo. Para o economista, além da forte demanda externa, a vantagem competitiva do Brasil no agronegócio resulta também dos ventos liberalizantes da economia no início da década de 1990, que garantiu certa independência financeira para as empresas do segmento, que desenvolveram sólidos mecanismos para financiar seus fornecedores e clientes.