A 37ª Expointer, aberta, sábado, no Parque Assis Brasil, em Esteio, mostra, mais uma vez, que é a vitrine da agropecuária, da vida no campo e dos usos e costumes do Rio Grande do Sul, uma riqueza inestimável, motor da economia rio-grandense, com reflexos em todos os segmentos da sociedade. Além do desenvolvimento industrial e do setor de serviços, que ela ajudou a crescer, ainda tem presença significativa na produção do Estado.

O agronegócio, por sua vez, continuará sustentando a economia brasileira por muito tempo, como reconhece o economista Samuel Pessoa, da Fundação Getulio Vargas. Toda a influência positiva que o setor exerceu na economia nas últimas duas décadas tende a se manter, felizmente, nos próximos anos. Pessoa vai fazer a abertura do 13º Congresso da Associação Brasileira do Agronegócio, dia 4, em São Paulo, cujo tema central será Agronegócio Brasileiro: Valorização e Protagonismo, o que é claramente demonstrado nesta Expointer.

Ele vai dizer que, além da forte demanda externa, a vantagem competitiva do Brasil no setor resulta também dos ventos liberalizantes da economia no início da década de 1990, que garantiu certa independência financeira para as empresas do segmento, que desenvolveram sólidos mecanismos para financiar seus fornecedores e clientes. Democracia, liberdade e segurança jurídica são esteios que sustentam o desenvolvimento saudável das atividades empresariais e produtivas.