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Núcleo dos Criadores do Cavalo Campolina - Grande BH tem novo presidente

Eleito presidente do Núcleo dos Criadores do Cavalo Campolina - Grande BH para o biênio 2014/2015, Renato Alves Freitas, proprietário do Haras Relam, da cidade de Esmeraldas (MG), promete não medir esforços para oferecer mais suporte ao pequeno criador e usuário


Publicado em: 18/02/2014 às 07:30hs

Núcleo dos Criadores do Cavalo Campolina - Grande BH tem novo presidente

Seu mandato mal começou, mas sua experiência é a de quem já ocupa a cadeira de diretor por quase uma década. “É uma hora ser presidente do maior núcleo do Cavalo Campolina do Brasil”, orgulha-se.

Sua proposta é trabalhar mais o lado social da atividade, aproximando criadores e não criadores, resgatando aqueles que saíram da raça, ao mesmo tempo que atrai gente nova. Algumas mostras especializadas serão fundamentais nesse processo, como a de Esmeraldas (MG) e a tão esperada Exposição Estadual do Cavalo Campolina, integrada à programação da SuperAgroMinas. É a mais tradicional de Minas Gerais e tanto o público quanto a programação são diferenciados. No passado, por exemplo, R$ 500 mil em negócios foram movimentados só entre criadores.

O núcleo, que responde por, aproximadamente, 300 associados na região do Entorno será responsável pela realização de provas de marcha e cavalgadas, importantes ferramentas para divulgar a beleza, o estilo e a comodidade da marcha Campolina. Indo um pouco mais além, a entidade vai propor a congregação entre os núcleos e clubes mineiros, visando trabalhos conjuntos e o fortalecimento da raça.

Dois projetos ganharão destaque especial e Renato promete que sairão do papel o quanto antes. São eles o "Dia do Eguar", uma espécie de encontro onde um anfitrião escolhido abrirá as porteiras do haras para mostrar a tropa e as peculiaridades do trabalho de seleção que desenvolve; e os leilões virtuais realizados pela internet, que tem o objetivo de incluir pequenos criadores e usuários no grande mercado do Campolina. "Precisamos investir mais na integração e na inclusão de mais criadores nos circuitos da raça, que está em ascensão", explica Renato.

Normalmente, criadores e usuários menos capitalizados têm dificuldade em arcar com as despesas para participar de um leilão presencial. E, muitas vezes, possuem bons cavalos para passeio, serviço ou até mesmo um raçador em potencial. Este apoio pode ser o que faltava para que participem com mais intensidade e até se tornarem selecionadores, futuramente, como já ocorreu com grandes nomes do Campolina da atualidade.

Fonte: Pec Press® - Imprensa Agropecuária

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