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Mercoláctea premia animais da raça Jersey

Foi realizado na manhã desta sexta-feira (23) o julgamento de pista de animais jovens da raça Jersey, na Mercoláctea Rural 2014


Publicado em: 27/05/2014 às 08:30hs

Mercoláctea premia animais da raça Jersey

No total, 11 categorias foram avaliadas pelo juiz canadense Callum Mckinven. A feira envolve uma programação de competições e julgamentos, além de exposição de animais e novas tecnologias até o domingo (25). Para facilitar o acesso, não serão cobrados ingressos e estacionamento.

A competição iniciou apresentando animais machos da raça Jersey, ficando classificados em primeiro lugar nas categorias Júnior e Intermediário, os proprietários Mário Jantsch e Casemiro Marin, respectivamente. Na classificação geral, levou o título de Campeão Macho, o animal do proprietário Casemiro Marin.

As fêmeas foram separadas em 4 categorias, indo a julgamento inicialmente, as bezerras. Na categoria Bezerra Menor Jersey, o primeiro e segundo lugar foram para a propriedade de Nelson Ziehlsdorf, e na categoria Bezerra Júnior Jersey, classificaram-se os animais da Cabanha Maya e do proprietário Décio da Fonseca Ribeiro. Na modalidade Bezerra Intermediária Jersey, Nelson Ziehlsdorf e Décio da Fonseca Ribeiro ficaram com o primeiro e segundo lugar, respectivamente. E na Bezerra Sênior, Décio da Fonseca e Nelson Ziehlsdorf repetiram o feito, invertendo a ordem de suas classificações anteriores.

Também foram a julgamento quatro categorias de novilhas. Da mesma maneira, os animais das propriedades de Nelson Ziehlsdorf e Décio da Fonseca Ribeiro ficaram com o primeiro e segundo lugar na categoria Novilha Menor Jersey. Os proprietários Casemiro Marin e Rosalvo Bertoli, levaram os dois principais títulos na modalidade Novilha Júnior Jersey, e na categoria Novilha Intermediária Jersey, Décio da Fonseca Ribeiro, classificou como campeã e vice, dois animais. Finalizando com as Novilhas Sênior Jersey, Casemiro Marin e Guilherme Werlang ficam com primeiro e segundo lugar.

CAMPEÃ FÊMEA JOVEM

Após o resultado de todas as divisões, voltaram a julgamento na pista todas as bezerras campeãs e reservadas campeãs (ou vice-campeã) em cada categoria, para uma nova avaliação do juiz Callum Mckinven. No total, foram 16 animais de “grande equilíbrio e capacidade de competição”, conforme Mckinven, a se apresentarem neste momento.

Callum destaca que já participou de inúmeros eventos em outros países julgando animais, mas garante que nunca viu um gado jovem com tanto potencial. “Há grande equilíbrio, caracterização racial, ótima abertura de costela e boas patas em todos os animais. Os proprietários merecem uma salva de palmas”, enfatizou, argumentado que a escolha foi difícil.

Após esta nova avaliação, ficaram classificadas como Campeã Fêmea Jovem e Reservada Campeã Fêmea Jovem da raça Jersey, duas bezerras da Granja do Cruzeiro, de propriedade de Décio da Fonseca Ribeiro. O terceiro lugar da Fêmea Jovem Jersey ficou com Nelson Ziehlsdorf.

GRANJA CAMPEÃ

A Granja do Cruzeiro fica em Lages e o proprietário, além de pecuarista, é médico e possui um rebanho de cerca de 90 cabeças de gado. Em sua granja comercializa o leite, animais e embriões. Ele conta que nasceu em uma família de pecuaristas e herdou uma pequena terra do pai. Iniciou seu plantel a pedido da esposa, adquirindo uma bezerra a qual batizaram de “Boneca”, há 25 anos. A partir daí, Ribeiro explica que passou a se interessar pela raça, estudar e investir no melhoramento genético, o que faz até hoje.

A Mercoláctea de 2011, ficou na história da Granja, sendo que conquistaram com seus animais, os títulos de Fêmea Jovem, Grande Campeã e Reservada, e ainda, Suprema (quando são comparadas as raças Holandês e Jersey), com a vaca “Sucupira Sultan do Cruzeiro”. Esta mesma vaca também ganhou nas três exposições que participou no Estado, e alcançou o patamar de melhor vaca de 2011 no ranking de pista da Associação Catarinense dos Criadores de Bovinos (ACCB). Em 2013, repetiu o feito com a vaca “Zuca Sultan do Cruzeiro”, ficando em primeiro lugar no ranking de pista da ACCB.

Para Ribeiro, o produtor precisa estar atento e buscar as informações sobre os avanços do melhoramento genético. “Todos os produtores deveriam participar de um julgamento como este. Vir para uma feira como esta, comparar as propriedades e ouvir o que o juiz tem a dizer é aprendizado. Isso aqui é uma aula”, ressaltou. Ele credita os bons resultados obtidos em sua granja à genética, ao bom manejo (alimentação, conforto e cuidados), e sanidade dos animais.

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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