Publicado em: 22/03/2022 às 07:40hs
A Marfrig, líder global na produção de hambúrgueres e uma das maiores empresas de carne bovina do mundo, traz a sustentabilidade como um de seus pilares fundamentais e adota constantemente novas práticas em prol da conservação dos biomas, redução dos impactos ambientais e a melhoria da cadeia de suprimentos. Alinhada a estes indicadores, a companhia divulga hoje seu Informe de Progresso em Sustentabilidade, com os avanços alcançados ao longo de 2021.
Os resultados registrados demonstram o empenho da companhia ao desenvolver boas práticas de controle de origem, bem-estar animal e questões socioambientais. O documento revela ainda as medidas adotadas para minimizar o reflexo das operações em relação às mudanças climáticas - incluindo o controle e redução de gases efeito estufa, consumo de água e energia e gestão de efluentes e resíduos. A Marfrig também destaca suas ações de impacto positivo em relação aos fornecedores e as comunidades impactadas por sua atividade.
“Tivemos um ano repleto de desafios, e são eles que nos fazem crescer. Em 2021, alcançamos muitas conquistas na área de sustentabilidade na Marfrig, integramos os principais rankings globais que avaliam as empresas nos requisitos ESG e aprimoramos nossas operações para mantermos nosso papel como agente transformador na cadeia de produção de carne bovina. Nosso objetivo é levar cada vez mais tecnologia e acesso aos mecanismos necessários para que fornecedores diretos e indiretos contribuam para o crescimento sustentável do setor”, diz Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da Marfrig.
A Marfrig é pioneira no setor ao assumir o compromisso de combater o desmatamento nos biomas brasileiros, utilizando, por exemplo, sistemas de geomonitoramento e georreferenciamento da cadeia de fornecimento, via satélite. Com o Plano Marfrig Verde+, lançado em 2020, a companhia pretende tornar sua cadeia de produção 100% livre do desmatamento até 2025 na Amazônia e 2030 para o Cerrado e demais biomas utilizando ferramentas de ponta para mapear sua cadeia de valor de maneira a aliar conservação, produção e rentabilidade.
Práticas como estas são reconhecidas e fazem com que a companhia ocupe os principais rankings globais do setor em sustentabilidade. Pelo segundo ano consecutivo, a Marfrig é a empresa de proteína bovina com melhor colocação no ranking Coller FAIRR Protein Producer Index 2021. É também a única companhia do setor classificada como de baixo risco. O estudo é referência aos investidores estrangeiros que utilizam critérios ESG em suas tomadas de decisão de alocação de capital em empresas.
O informe destaca ainda o reconhecimento da Marfrig como a única empresa do setor, nas Américas, a alcançar a colocação “Tier 2” no BBFAW, referência global na avaliação da gestão de bem-estar animal. E novamente a única, mas em âmbito global, a registrar nota A em segurança hídrica, pelo segundo ano consecutivo, no CDP, plataforma global que incentiva empresas e governos a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, salvaguardar os recursos hídricos e proteger as florestas.
A companhia também é a primeira empresa de proteína animal do Brasil a se comprometer com a Science Based Targets, iniciativa global que promove o estabelecimento de metas apoiadas em dados científicos para a redução da emissão de gases de efeito estufa. A meta é reduzir 33% das emissões do escopo 3, incluindo metano, até 2035, tendo 2019 como ano base para esse cálculo. Já nos escopos 1 e 2, a meta é reduzir as emissões absolutas (tCO2e) em 68%.
Ao longo do ano passado, a companhia reincluiu cerca de 2.000 produtores em sua cadeia de fornecimento, contribuindo para que seus respectivos sistemas de produção voltassem a estar totalmente aderentes aos seus critérios de governança e socioambientais. Ao fim de 2021, 63% da cadeia de fornecedores diretos e indiretos da Marfrig na Amazônia tinha sido mapeada. No Cerrado, o índice foi de 67%.
Em 2021, a Marfrig utilizou o Mapa de Risco de Desmatamento, ferramenta que havia sido concluída no fim de 2020 para aprimorar as práticas de compra responsável do gado. A partir dela é possível obter informações que resultam do “cruzamento” de dois tipos de mapas: um, que indica a presença de vegetação nativa, e outro, com um panorama da produção pecuária. A partir disso, são identificadas as áreas mais expostas a riscos socioambientais nos biomas Amazônia e Cerrado. Ao diferenciar os fornecedores localizados em áreas críticas, a companhia solicita informações adicionais e faz avaliações mais apuradas. Esse mesmo processo está avançando para os demais biomas que abrigam fazendas fornecedoras - já existem mapas para os biomas Pantanal e Pampa, e, em 2022, será concluído o da Mata Atlântica.
Outra ferramenta adotada no ano passado foi a Conecta, uma plataforma de rastreabilidade baseada em blockchain e que ajuda a verificar a presença de desmatamento e outras não conformidades socioambientais na cadeia produtiva. A plataforma cruza informações sobre as fazendas e rebanhos, disponibilizadas pelos fornecedores por meio de um aplicativo, e dados públicos. Por meio dela, fornecedores diretos podem monitorar suas respectivas cadeias de fornecimento, integrando esforços de combater irregularidades praticadas pelos indiretos, além ter acesso a análises socioambientais de suas operações e de seus fornecedores. Em 2021, o Conecta foi disponibilizado aos mais de 3,8 mil produtores diretos que operam no Mato Grosso e em Rondônia.
No ano passado, a Marfrig oficializou sua participação e destinou recursos para a ampliação do Programa de Produção Sustentável de Bezerros. Criado pela IDH- Iniciativa para o Comércio Sustentável, o plano é voltado para pequenos produtores do Vale do Jurema, no Mato Grosso, que recebem apoio técnico e ambiental, incluindo orientação sobre melhores práticas de produção, assistência técnica para melhoramento genético e do pasto, suporte à legalização fundiária e ambiental, além de buscar promover acesso a linhas de financiamento adequadas. Para dobrar o número de participantes - 142 pecuaristas em 2021 - a Marfrig investirá 1,75 milhão de euros no programa. Os primeiros abates de gado foram realizados ainda no ano passado e a companhia adquiriu 1.071 animais com rastreabilidade completa, desde a etapa da cria, em linha com os objetivos do Plano Marfrig Verde+.
Em relação ao uso de recursos naturais, 100% das unidades da Marfrig possuem Estações de Tratamento de Água (ETAs), sendo que 80% delas receberam auditorias externas em 2021 para reforçar o controle da qualidade do insumo utilizado nas rotinas de trabalho. Além disso, mais de 90% da energia utilizada nas operações são adquiridas no mercado livre e 58% das unidades da companhia no Brasil adotam práticas de reúso da água.
Existem ainda, em todas as plantas da Marfrig, Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs) que auxiliam no processo de descarte adequado dos efluentes. No Brasil, 16% das unidades da companhia adotam o método de fertirrigação nas rotinas de trabalho - técnica de aplicar fertilizantes via água de irrigação. A fim de proporcionar melhorias nestes sistemas, no último ano, a Marfrig investiu 30 milhões de reais para garantir a modernização das ETEs e ETAs.
Acesse a versão completa do Informe de Progresso em Sustentabilidade 2021 da Marfrig: https://sustentabilidade.marfrig.com.br/assets/Documentos/Site/Marfrig2020/InformeMarfrig2021.pdf
Fonte: MARFRIG
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