Publicado em: 27/08/2025 às 13:30hs
A irrigação por gotejamento é reconhecida por sua precisão em levar água e nutrientes diretamente às raízes, minimizando desperdícios. Entretanto, como qualquer equipamento agrícola, exige manutenção periódica para evitar falhas que comprometam a produtividade da lavoura.
Segundo Elidio Torezani, engenheiro agrônomo e diretor da Hydra Irrigações, “um produtor que realiza manutenção preventiva consegue identificar desgastes, entupimentos e falhas antes que afetem a produção, garantindo que o sistema opere com máxima eficiência e reduzindo custos”.
Manutenções corretivas costumam ser até cinco vezes mais caras que as preventivas, devido à necessidade de substituir peças em larga escala, paralisar o sistema e lidar com perdas na produção.
“Manter um cronograma de revisão é mais barato e previsível, evitando surpresas durante a safra”, reforça Torezani.
Filtros, emissores, tubulações e conexões sofrem desgaste natural. A manutenção preventiva ajuda a prolongar a vida útil desses componentes, evitando substituições prematuras.
“Um sistema bem cuidado pode durar anos a mais do que outro sem revisões regulares”, explica o especialista.
Entupimentos ou falhas de pressão nos gotejadores prejudicam a eficiência da irrigação. Com revisões periódicas, cada planta recebe a quantidade de água necessária, no momento certo.
“É a diferença entre uma lavoura uniforme e outra com falhas de produtividade”, afirma Torezani.
Falhas no sistema durante períodos críticos, como floração e frutificação, podem comprometer toda a produção. A manutenção preventiva minimiza drasticamente essas chances, garantindo a segurança da lavoura.
Um gotejamento bem mantido consome menos água e energia, promovendo eficiência e sustentabilidade.
“Quando o sistema funciona de forma equilibrada, todos ganham: o produtor, a lavoura e o meio ambiente”, conclui o diretor da Hydra Irrigações.
Fonte: Portal do Agronegócio
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