O desempenho operacional da companhia americana também foi melhor. Segundo a companhia, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 74% no período para US$ 203,5 milhões.

O resultado veio mesmo diante de uma receita líquida relativamente estável — queda de 0,8%, a US$ 2,018 bilhões.

No comunicado divulgado ao mercado, o CEO da Pilgrim’s, Bill Lovette, afirmou que a empresa permanece comprometida com a melhora operacional ano a ano.

Segundo ele, os resultados fortes, combinados com uma administração efetiva do capital de giro, possibilitou à empresa reduzir custo de capital e liberar fluxo de caixa para suportar os investimentos direcionados ao crescimento do negócio.

Ele reafirmou que a empresa já começou o projeto de crescimento no México e “que está preparada para direcionar recursos onde houver oportunidades de complementação do portfólio”.

Nesta semana, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) elevou a nota de crédito da Pilgrim’s para “BB”, com perspectiva estável. Além disso, a S&P também revisou para cima o rating de uma linha de crédito de R$ 700 milhões com vencimento em 2018 que a Pilgrim’s possui.