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JBS ajusta projeções para 2024 e eleva expectativa de receita líquida para R$ 412 bilhões

Empresa revisa estimativas de Ebitda ajustado após desempenho recorde no terceiro trimestre


Publicado em: 18/11/2024 às 11:25hs

JBS ajusta projeções para 2024 e eleva expectativa de receita líquida para R$ 412 bilhões

A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, revisou suas projeções financeiras para 2024, com base nos resultados apresentados para o terceiro trimestre (3T24). A receita líquida, inicialmente estimada em R$ 409 bilhões (US$ 76 bilhões), foi ajustada para R$ 412 bilhões (US$ 77 bilhões). Já o Ebitda ajustado, que antes estava previsto entre R$ 33 bilhões (US$ 6,2 bilhões) e R$ 36 bilhões (US$ 6,7 bilhões), passou a ser estimado entre R$ 37 bilhões (US$ 6,9 bilhões) e R$ 38 bilhões (US$ 7,1 bilhões).

No 3T24, a companhia registrou uma receita líquida recorde de R$ 110 bilhões, um aumento de 20,9% em relação ao mesmo período de 2023, quando a empresa havia alcançado R$ 91 bilhões. No acumulado de 12 meses, a receita líquida somou R$ 396,6 bilhões. O Ebitda ajustado do trimestre foi de R$ 11,9 bilhões, superando as expectativas do mercado e refletindo um crescimento de 120,7% em comparação ao 3T23.

O desempenho positivo da JBS no período foi impulsionado pela forte demanda interna, crescimento das exportações e custos mais controlados, especialmente no segmento de aves, com destaque para as operações da Seara e da Pilgrim’s Pride Corporation. A empresa também observou uma redução nos preços dos grãos, o que favoreceu seus resultados.

No setor de carne suína, os negócios no Brasil e nos Estados Unidos continuaram em expansão, impulsionados pelo aumento das vendas de produtos de valor agregado tanto na JBS Pork quanto na Seara. No segmento de carne bovina, o mercado permanece equilibrado. No Brasil, a JBS alcançou um dos melhores resultados de sua história, refletindo as boas exportações, enquanto nos Estados Unidos, o ciclo pecuário continua desafiador. Na Austrália, apesar de uma leve queda nas margens devido a fatores sazonais, a empresa segue aproveitando o ciclo positivo da carne bovina.

Fonte: Portal do Agronegócio

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