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Instituto Agronômico comemora 127 anos com resultados inovadores

Em tempo de mata-mata, IAC mata a cobra e mostra o pau ao adotar a temática inovação neste 26 de junho, às 14h30, em Campinas


Publicado em: 25/06/2014 às 16:10hs

Instituto Agronômico comemora 127 anos com resultados inovadores

Considerada fundamental para o desenvolvimento da competitividade de um país, a inovação envolve o desenvolvimento de um produto, processo ou serviço que precisa, necessariamente, ser usado pelo setor de produção. É esta a temática escolhida pelo Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, para comemorar seus 127 anos, nesta quinta-feira, 26 de junho de 2014, a partir das 14h30, na Sede do Instituto, em Campinas, interior paulista.

Neste aniversário, o IAC mata a cobra e mostra o pau quando o assunto é inovação. No período da manhã deste 26 de junho, o IAC traz o debate para dentro de Casa, com profissionais do Instituto, da USP e da Inova/Unicamp. Já na tarde de 26 de junho, apresenta resultados efetivamente inovadores nas áreas de seringueira, mandioca, cana-de-açúcar e solos. Esses são os trabalhos selecionados para as comemorações deste ano, mas poderiam ter sido dezenas de outros. Em 127 anos de trabalho ininterrupto, o Instituto Agronômico chega em 2014 a 1008 cultivares de plantas desenvolvidas, de 96 espécies. Outras 13 cultivares estão em processo de registro. Neste último ano, então, foram desenvolvidas 21 novas. Há também 11 patentes como titular e mais quatro em co-titularidade com outras instituições, além de um registro de software.

Ao gerar e transferir novas cultivares de plantas e pacotes tecnológicos para o agronegócio paulista e brasileiro, o IAC vem cumprindo sua lição de casa há mais de um século, quando o termo inovação nem existia. Em 2013, o IAC celebrou a chegada à Cultivar Mil. Durante o evento será lançada também a 7.ª edição revisada e atualizada do Boletim 200 – Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas, usado por produtores rurais de todo o País. “A inovação se sustenta na ciência básica, alicerçada na competência capaz de converter o conhecimento em soluções práticas para os diversos setores de produção”, afirma Sérgio Augusto Morais Carbonell, Diretor do Instituto Agronômico, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Os clones de seringueira desenvolvidos ou selecionados pelo IAC estão em 95% dos 95 mil hectares plantados com a cultura em São Paulo – Estado responsável por 55% da borracha produzida no País. As pesquisas do Instituto têm influência direta na vida dos três mil heveicultores brasileiros e na das 19 mil pessoas empregadas diretamente na atividade. Nas últimas três décadas, o IAC desenvolveu 31 clones de seringueira. Os da série IAC 500, a mais recente, reduzem de sete para cinco anos o início da sangria e ainda são mais produtivos.

As cultivares de mandioca do IAC são outro exemplo de sucesso em que a ciência agrícola contribui efetivamente para o desenvolvimento do setor. A cultivar de mesa, IAC 576-70, conhecida como “Amarelinha”, responde por 100% das 160 mil toneladas de mandioca de mesa comercializadas em São Paulo. A qualidade a faz chegar aos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal. A IAC 12, para uso industrial, sustenta a produção no Cerrado brasileiro, graças à resistência à bacteriose, tolerância ao complexo de pragas, alta produtividade e teor de matéria seca.

Em seu 127.º aniversário, o Instituto Agronômico comemora ainda a adoção do Sistema de mudas pré-brotadas (MPB), tecnologia que mudou o conceito de plantio de cana-de-açúcar, levando para campo uma planta, em vez do chamado colmo semente – sistema utilizado desde a chegada das primeiras canas no Brasil, em 1530. Com o MPB são economizadas 18 toneladas por hectare de cana no plantio. Isso significa que os materiais que seriam enterrados como mudas vão para a indústria produzir etanol e açúcar, gerando ganhos. Em uma conta simples, é possível constatar que 93,6 milhões de toneladas de cana seriam economizadas se todos os canaviais de São Paulo adotassem o sistema. Isso sem contar os ganhos de produtividade, que podem chegar a 40%. O MPB foi desenvolvido pelo Programa Cana IAC, que em 2014 completa duas décadas de atuação.

O sistema MPB já está sendo adotado nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Região Central de São Paulo. O produtor de Jaboticabal, Paulo Rodrigues, é um dos usuários. “Acredito que o potencial do MPB é muito grande e pode revolucionar o setor”, afirma. Estimulada pelo novo sistema do IAC, a indústria de máquinas agrícolas começou a desenvolver maquinário adequado para o plantio das mudas de cana. Três empresas já comercializam transplantadeiras adequadas ao MPB.

As tecnologias geradas e a transferência aos usuários também proporcionam inovação na área de solos. É o caso do Ensaio de Proficiência IAC para Laboratórios de Análise de Solo para Fins Agrícolas, que contribui para qualificar as análises de solos no setor privado. Ao todo, 122 laboratórios participam do Ensaio do IAC, que capacita o setor por meio de transferência de tecnologia e avalia as atividades dos laboratórios participantes, contribuindo para mudar o perfil dessas empresas.

São Paulo tem os seringais mais produtivos do mundo, graças às pesquisas do IAC

O látex que está nas chupetas dos bebês, nas luvas cirúrgicas, nos preservativos, nos pneus de avião e em mais de 50 mil produtos é matéria-prima nascida na seringueira. Os seringais paulistas são os mais rentáveis do mundo, com produtividade superior a 1.300 kg de borracha por hectare, ao ano, frente aos 1.100 kg/ha da Tailândia, 1.000 kg/ha da Malásia e 800 kg/ha da Indonésia – países heveicultores tradicionais. A competência paulista neste setor tem como base a pesquisa agrícola desenvolvida pelo Instituto Agronômico (IAC), que tem o único centro multidisciplinar de seringueira do Brasil, localizado em Votuporanga, interior paulista.

O principal objetivo do Programa do IAC é desenvolver clones de seringueira adaptados às diferentes condições edafoclimáticas paulistas, com características de alto potencial de produção e vigor. Em 2012, o IAC lançou 15 clones de seringueira. Quatro deles – IAC 505, IAC 507, IAC 511 e IAC 512 – podem ter início da extração do látex em cinco anos a partir do plantio, quando o comum é após o sétimo ano. “Começar a sangrar com tempo 30% menor significa antecipar ganhos para pagar o investimento”, explica Paulo Gonçalves, pesquisador do Programa de Seringueira do IAC.

Os 15 novos clones IAC são também mais produtivos que o material mais plantado em São Paulo, atualmente, o importado da Ásia, RRIM 600, que produz em torno de 1.250 kg por hectare, ao ano. O novo IAC 500 – o mais produtivo dos selecionados – produz 1.731 kg de látex por hectare, 38% superior que o RRIM 600, que foi adaptado pelo Instituto Agronômico para ser cultivado em condições paulistas. São ganhos de 500 kg de borracha seca por ano. “As pesquisas do IAC envolvem 51 experimentos de campo distribuídos em todo o Estado e um total de 500 novos clones avaliados”, afirma o pesquisador. Mais de dois mil produtores já começaram a plantar os clones da série IAC 500.

Mandioca de mesa IAC está em 100% dos campos paulistas

Ela está no pãozinho de queijo, no biscoito de polvilho, na farinha, em várias receitas e, no futuro, será fonte para produção de biocombustível. A mandioca é figura constante e antiga. “A IAC 576-70 contribui fortemente para a segurança alimentar nas áreas periféricas das regiões urbanas, pois produz o dobro das cultivares antigas cultivadas em pequenas hortas pela população de baixa renda na periferia das cidades. Atualmente, o material do IAC é cultivado em todas as cidades do Estado de São Paulo”, afirma a pesquisadora do IAC, Teresa Losada Valle. Os materiais mais antigos produzem cerca de 15 toneladas por hectare, enquanto a “Amarelinha” produz 30.

O material IAC destaca-se pelo alto valor nutricional. Ela tem 220 Unidades Internacionais (UI) de vitamina A, diante de 10 UI de vitamina A, presentes nas cultivares de polpa branca. É quase 20 vezes mais. Novas pesquisas do IAC, ainda em andamento, já conseguiram quadruplicar esse índice e há clones com cerca de 800 UI de vitamina A.

Farinha de mandioca

Para a mandioca de uso industrial, os planos são de expansão. A IAC 12 já é usada em todo o Cerrado do Brasil, cultivada por pequenos agricultores e processada por pequenas indústrias. “Um grande projeto que tem o objetivo de plantar 10 mil hectares de mandioca no Cerrado baiano, no município de Correntina, tem a IAC 12 como alicerce. No município de Novo Horizonte, também na Bahia, a variedade IAC 90 é mais plantada pela Cooperativa de Produtores de Mandioca (Coopamido)”, afirma Teresa.

A IAC 13 é amplamente cultivada em regiões paulistas, onde não há ocorrência do superalongamento, doença que apareceu no fim dos anos 90. A variedade IAC 14 devolveu a competitividade aos agricultores paulistas devido à produtividade e ao alto teor de matéria seca. “Seu desempenho agronômico e industrial é tão espetacular que pode ser competitiva na produção de etanol, quando corretamente cultivada, mesmo em solos de baixa fertilidade”, diz a pesquisadora.

A raiz, historicamente, faz parte do dia a dia da população. Não só do Brasil, mas do mundo. Por ser fonte de nutrientes e de fácil cultivo, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) considera que a mandioca pode se transformar no principal cultivo do século XXI, em modelos de agricultura sustentável.

Com sistema inédito, IAC muda o conceito de plantar cana adotado há 500 anos

Outro exemplo de tecnologia desenvolvida nos laboratórios e campos experimentais do IAC e adotada pelo setor sucroenergético é o Sistema de mudas pré-brotadas (MPB) de cana, uma tecnologia de multiplicação que contribui para a produção rápida de mudas e traz grande salto na qualidade fitossanitária, vigor e uniformidade de plantio.

A tecnologia é direcionada a aumentar a eficiência e os ganhos econômicos na implantação de viveiros, replantio de áreas comerciais e, possivelmente, renovação e expansão de áreas de cana-de-açúcar. “Trata-se de um novo conceito de multiplicação da cana, reduzindo volume e levando para o campo efetivamente uma planta”, diz o pesquisador do IAC, Mauro Xavier. Para o plantio de um hectare, o consumo de mudas cai de 18 a 20 toneladas, no plantio convencional, para duas toneladas no MPB.

O sistema envolve a formação de viveiros para multiplicação rápida de novas cultivares. É um método simples que pode ser adotado por pequenos produtores e associações, não ficando restrito às usinas. O MPB restaura os benefícios da formação de mudas em viveiros, procedimento que fora praticamente esquecido com o boom do setor, apesar de gerar benefícios, como aspectos de fitossanidade da planta.

O produtor Paulo Rodrigues, de Jaboticabal, utiliza o sistema desde dezembro de 2011. “Já adaptamos um viveiro de plantas nativas para produzirmos as mudas e plantamos uma área piloto em março de 2013”, conta. O produtor foi atraído pela redução do uso de mudas e a garantia de qualidade, além da melhoria no estande do canavial implantado.

IAC contribui para qualificar laboratórios privados de análises de solos

Outro exemplo de inovação do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, está na atividade que contribui para mudar o perfil dos laboratórios privados que fazem análises de solos. A capacitação do setor por meio de transferência de tecnologia do IAC e da avaliação das atividades dos participantes do Ensaio de Proficiência IAC para Laboratórios de Análise de Solo para Fins Agrícolas são constatadas em números. A adoção é ampla: são 122 laboratórios participantes, sendo 82% privados. Há unidades de 13 Estados brasileiros, sendo 61% paulistas. Há também um laboratório do Paraguai. O Ensaio diferencia-se, sobretudo, por dois aspectos: a qualidade do método desenvolvido pelo IAC, pioneiro na área, e a constância do trabalho, somadas ao rigor na orientação e no acompanhamento dos laboratórios participantes. Em 2014, o trabalho completa três décadas, sem interrupção.

O IAC transfere métodos e fornece subsídios para que os laboratórios afiram a qualidade de suas análises feitas com as amostras do Programa Interlaboratorial. A adesão ao Ensaio, que é voluntária, é estimulada pela procura dos usuários dos serviços, que buscam laboratórios participantes do Ensaio do Instituto Agronômico. As empresas que alcançam conceito A e B recebem selo, atestando proficiência nas análises realizadas.

Em 2013, foram feitas 1,3 milhão de análises básicas, por 70% dos participantes. Desse total, 57% foram feitos por laboratórios de São Paulo. O grupo fez ainda 517 mil análises de micronutrientes e 448 mil de granulometria. “O Ensaio de Proficiência é um grande sucesso, percebemos isso pelo número crescente de adesões, que resulta da respeitabilidade do IAC junto aos usuários”, avalia o pesquisador e coordenador do trabalho, Heitor Cantarella.

No total, 13 Estados brasileiros participam do Ensaio de Proficiência IAC para Laboratórios de Análise de Solo para Fins Agrícolas: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. Há também uma unidade do Paraguai.

A contribuição efetiva do IAC para a qualificação do setor privado pode ser comprovada por meio de estatísticas. Atualmente, 60% dos laboratórios participantes fazem análise completa, incluindo análise química, básica, de nutrientes e granulometria. No passado, a maior parte dos laboratórios só realizava análises básicas. Hoje, somente 12% são restritos a esse serviço. Essa mudança no perfil dos laboratórios mostra, na avaliação de Cantarella, que o IAC tem contribuído de maneira eficaz para a capacitação do setor. A adoção dos métodos do IAC e a melhoria nos processos levam as unidades ao aumento da gama de análises. “Em cerca de dois anos, a partir do ingresso do laboratório no Ensaio de Proficiência IAC, a maior parte dos laboratórios com problemas analíticos atinge níveis satisfatórios”, diz Cantarella.

Ao longo dos anos, observa-se um aumento do número de laboratórios com melhores conceitos (A e B) e redução do número de laboratórios com notas inferiores (C e D). Em 1995, quando começaram as análises de micronutrientes, só 10% dos laboratórios participantes obtiveram nota A. Atualmente, 47% têm esse conceito. A granulometria começou em 2000, quando apenas 15% dos participantes tinham conceito A. Hoje, são 46% com essa avaliação.

O passo seguinte às análises é a recomendação de adubação e calagem, necessária a todas as culturas. Os insumos envolvidos representam, em média, 20% a 30% do custo de produção de qualquer lavoura e as análises de solo permitem otimizar esses investimentos. Com base no diagnóstico, é possível evitar o excesso do uso de produtos e minimizar gastos e impactos ambientais. Esses benefícios podem ser obtidos com baixo investimento, pois cada análise custa cerca de R$ 25,00.

Ao considerar a implantação de um hectare de cana-de-açúcar, o custo total gira em torno de R$ 6.500,00. Os fertilizantes e corretivos representam de 20% a 25% desse montante, ou seja, em torno de R$ 1.400,00. Calculando em 20 hectares, o investimento é de R$ 30,00 na análise para orientar um investimento de cerca de R$ 28 mil em insumos para nutrição da lavoura. Além da cana, citros, café e outras culturas de grande importância para o Estado de São Paulo também têm suas lavouras orientadas com base na análise de solos.

Boletim 200 – Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas

O Instituto Agronômico vai lançar a 7.ª edição revisada do Boletim 200 – Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas na comemoração dos 127 anos. Na publicação são apresentadas recomendações técnicas para 114 culturas. Os cinco apêndices da obra apresentam noções gerais sobre solo, clima, critérios para calagem e adubação, defensivos agrícolas e técnicas de aplicação, práticas de conservação no solo e irrigação e drenagem.

Os conceitos e recomendações apresentados no Boletim 200 são válidos para as condições edafoclimáticas do Estado de São Paulo e de inteira responsabilidade dos autores que participam de sua elaboração. Para Gabriel Constantino Blain, editor-chefe do Comitê Editorial do IAC e assessor-técnico da Diretoria do Instituto, com a disponibilização desta edição do Boletim 200, o IAC comprova o cumprimento de sua missão institucional de gerar e transferir ciência, tecnologia e produtos para a otimização dos sistemas de produção vegetal. “Essa publicação disponibiliza informação e conhecimento fundamentais para que os setores de produção possam obter desempenho agronômico, de forma sustentável do ponto de vista ambiental e viável economicamente”, afirma Blain.

Prêmio IAC 2014

Na cerimônia de aniversário, no dia 26, será entregue o Prêmio IAC. Na categoria Pesquisador Científico, o agraciado será o pesquisador do Centro de Frutas do IAC, Maurilo Monteiro Terra. Na categoria Servidor de Apoio, a homenageada será Valéria Xavier Paula Garcia, do Centro de Citricultura “Sylvio Moreira” do IAC.

Externamente, este ano o Prêmio IAC irá para o Diretor administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Joaquim José de Camargo Engler, na categoria Personalidade do Agronegócio. Dorival Finotti será agraciado na categoria Produtor Rural.

A medalha Franz Wilhelm Dafert será oferecida ao Centro de Engenharia e Automação do IAC, pelos seus 45 anos, ao Ensaio de Proficiência IAC para Laboratórios de Análise de Solo para Fins Agrícolas, pelas três décadas de atuação, ao Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro), que completa 25 anos, ao Programa Cana IAC, que completa 20 anos, e à Pós-Graduação IAC, que celebra 15 anos de fundação.

No dia 26 de junho, a partir das 9h, serão realizadas na Sede do IAC três palestras e uma mesa redonda com a temática “Transferência de Tecnologia e Inovação para a Sustentabilidade da Agricultura Brasileira”. As palestras serão proferidas por profissionais do IAC, da Universidade de São Paulo (USP) e da Agência de Inovação (INOVA), da Universidade Estadual de Campinas. O Diretor do IAC, Sérgio Augusto Morais Carbonell, irá coordenar a mesa redonda.

Fonte: Assessoria de Imprensa IAC

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