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FRIMESA: Central sedia encerramento da Expedição de Suinocultura da Gazeta do Povo

A Frimesa sediou, no dia 22 de novembro, o encerramento da Expedição de Suinocultura com o tema “a carne mais consumida no mundo desafia o Brasil”, da Gazeta do Povo


Publicado em: 27/11/2018 às 17:20hs

FRIMESA: Central sedia encerramento da Expedição de Suinocultura da Gazeta do Povo

 

A Frimesa sediou, no dia 22 de novembro, o encerramento da Expedição de Suinocultura com o tema “a carne mais consumida no mundo desafia o Brasil”, da Gazeta do Povo. Participaram do evento profissionais da imprensa e lideranças do agronegócio, que receberam um diagnóstico sobre a cadeia da suinocultura. Os convidados puderam apreciar pratos preparados à base de carne suína. A Frimesa é parceira estratégica do projeto para entender o futuro e potencializar a carne suína no Brasil.

Desafios - O gerente de agronegócio da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira, apontou dois grandes desafios do Brasil: a logística e a guerra comercial. “Precisamos discutir mercado interno e internacional. De 2000 a 2018 o Brasil ‘patinou’ nos 14 quilos de consumo per capita. A China tem 30 quilos de consumo per capita. Precisamos trabalhar as questões culturais do Brasil, quebrar paradigmas, e esse é um dos papeis da expedição de suinocultura, mostrar que a carne suína é saudável, prática e saborosa e que tem sanidade e segurança alimentar”, reforça.

Indústria - O desafio também é da indústria que precisa buscar inovações em cortes para que a carne suína esteja na mesa dos consumidores no dia-a-dia. Para Ferreira, a Frimesa é líder no mercado quando se trata da cadeia produtiva do suíno, pois o cooperado das filiadas que compõe a Central, tem mais segurança na produção, garantia no preço e mercado. “A cooperativa dilui esse risco do produtor e é um sistema seguro e eficiente. Precisamos levar esse modelo para outras regiões do país para ter uma cadeia mais sólida e organizada”, reforça.

Mercado - O Brasil produz cerca de 3,7 milhões de toneladas de carne suína, mas tem condições de dobrar esses números. Segundo o diretor executivo da Frimesa, Elias Zydek, o que limita o aumento na produção, é o mercado. O diretor executivo diz que no Brasil existe o baixo poder aquisitivo, e no mercado externo está as barreiras sanitárias, como febre aftosa, que tira uma grande fatia do mercado asiático, cerca de 3 milhões de toneladas. “É fundamental que os números da suinocultura sejam divulgados, principalmente seu potencial social e nutricional. Temos uma boa expectativa devido as futuras ações de governo juntamente com o setor privado. Esperamos que até 2020 estaremos livres da vacinação da febre aftosa.

Integração - O cooperativismo representa em torno de 35% da suinocultura do Paraná. Esse sistema trabalha de forma integrada com toda a cadeia, e o principal, o produtor não está sozinho, o que dá mais segurança e garantia de comercialização de seus produtos.

Alternativas - O diretor presidente da Frimesa, Valter Vanzella, comenta a importância de buscar alternativas de exportação e novos clientes. “Precisamos abordar o tema sanidade, deixar de lado fatores de interesse particular regional, que existe no Paraná em relação a febre aftosa. A vacina é feita no bovino, mas quem paga a conta é o suíno. Estamos com boas expectativas em relação a isso e precisamos ter o Paraná credenciado livre da aftosa para poder acessar grandes mercados”, alerta. Segundo Vanzella, também é preciso gerar emprego, mudar hábitos alimentares e inovações em produtos no mercado para que a carne suína seja o prato principal na mesa do consumidor”, finaliza.

Como foi? - A expedição surgiu há três anos com o objetivo de criar um debate permanente e fomentar a produção e consumo da carne suína discutindo temas como tecnologia, sanidade, agroindústria, logística e mercado interno e internacional. O trabalho foi desenvolvido por técnicos e jornalistas do setor em seis estados: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás, que correspondem a 90% da produção e exportação da proteína. A expedição ouviu todos os elos da cadeia produtiva desde a genética, produtor, integrador, cooperativa, agroindústria, supermercado, consumidor, mercado interno e internacional.

Fonte: Imprensa Frimesa

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