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Fórum permitiu projetar cenários que as cooperativas catarinenses enfrentarão

O cooperativismo, como todo movimento social, é dinâmico e sofre os fluxos, influxos e refluxos das mudanças e transformações em curso nas sociedades humanas


Publicado em: 24/09/2014 às 08:40hs

Fórum permitiu projetar cenários que as cooperativas catarinenses enfrentarão

O cooperativismo, como todo movimento social, é dinâmico e sofre os fluxos, influxos e refluxos das mudanças e transformações em curso nas sociedades humanas. Reciclar-se e reinventar-se sem perder a essência e a pureza de seus mais caros postulados – buscando uma permanente interpretação do ambiente econômico e a projeção de cenários – foi a fórmula encontrada para manter-se sempre atual e vigoroso, economicamente viável e socialmente desejável.

Inspirada nessa perspectiva, a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/SC) promoveram, na última semana, em Florianópolis, o Fórum de Dirigentes Cooperativistas de Santa Catarina. Cerca de 250 dirigentes, conselheiros e executivos das cooperativas registradas na OCESC discutiram as expectativas em relação à conjuntura econômica nacional e internacional.

O presidente da OCESC/SESCOOP, Marcos Antonio Zordan, destacou a importância de conhecer e assimilar novas formas de ver e interpretar o mundo, como aquelas oferecidas pelos palestrantes convidados: o jornalista Paulo Henrique Amorim (blogueiro, empresário e apresentador da Rede Record de TV, sobre a conjuntura econômica e política do País e perspectivas para o próximo quadriênio), o comunicador Ricardo Amorim (economista formado pela Universidade de São Paulo e pós-graduado pela ESSEC de Paris, com mais de 20 anos de destacada presença no mercado financeiro global, com passagens pelos EUA, Europa e Brasil) e o educador Eugênio Mussak (professor da FIA USP e Fundação Dom Cabral, que possui larga experiência no setor de Recursos Humanos e forte dedicação na questão de gestão de pessoas e liderança de equipes).

Zordan observou que as cooperativas enfrentam um cotidiano marcado por deficiências infraestruturais, de energia elétrica, combustíveis, água, necessidade de reformas tributária, trabalhista e previdenciária e inflação crescente etc, mas, é através de palestras de alto nível que conseguem formar uma visão conjuntural da realidade socioeconômica do Brasil e do Mundo.

O dirigente observa que o recém-encerrado Fórum permite que as cooperativas exercitem algumas tendências dominantes, como a profissionalização da gestão, o trinômio educação, comunicação e informação, a intercooperação e a preocupação com a comunidade. A profissionalização da gestão compreende a permanente capacitação de todos os recursos humanos, desde os níveis estratégicos (dirigentes e alta assessoria), até o nível operacional (colaboradores e cooperados), buscando otimizar a administração da sociedade cooperativa.

Zordan menciona que a tendência da intercooperação se manifesta pela criação de redes negociais entre as cooperativas e entre estas e empresas privadas para a conquista de objetivos comuns. Por outro lado, o interesse pela comunidade é o sétimo princípio do cooperativismo internacional e significa que as cooperativas, na consecução de seus objetivos, direta ou indiretamente trabalham para promover o desenvolvimento sustentado da comunidade local ou regional nas quais estão inseridas.

 

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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