Gestão

FGV aponta JBS como líder em distribuição de riqueza e salários no Brasil em 2024

JBS lidera pagamentos a fornecedores e colaboradores


Publicado em: 08/12/2025 às 08:30hs

FGV aponta JBS como líder em distribuição de riqueza e salários no Brasil em 2024

A JBS se destacou como a empresa brasileira de capital aberto que mais distribui riqueza à cadeia produtiva e mais paga salários e encargos a colaboradores, segundo o estudo “A Relevância das Companhias Abertas na Economia Brasileira - Criando Prosperidade para o Brasil”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Abrasca e divulgado nesta segunda-feira (1º).

No pilar fornecedores, a JBS destinou R$ 327 bilhões à sua cadeia de valor, abrangendo produtores de grãos, animais, matérias-primas, embalagens, logística, equipamentos e serviços industriais.

No pilar pessoal, a companhia liderou novamente, com mais de R$ 53 bilhões pagos a colaboradores em 2024, refletindo a intensa demanda por mão de obra em atividades industriais, logísticas e administrativas.

No ranking geral, que considera fornecedores, pessoal e impostos, a JBS ficou em segundo lugar, demonstrando sua relevância socioeconômica.

CEO reforça papel da JBS como motor econômico

Para Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS, os resultados do estudo confirmam a importância da companhia na geração de renda, fortalecimento de fornecedores e dinamização de economias locais.

“Nossa atuação contribui para ampliar oportunidades em mais de 130 municípios onde estamos presentes, conectando a produção rural a milhões de consumidores no Brasil e no exterior”, afirmou Tomazoni.

Ele também destacou que o estudo reflete a missão da JBS de alimentar o mundo com produtos sustentáveis de alta qualidade, garantindo excelência a clientes, solidez aos fornecedores, rentabilidade aos acionistas e oportunidades a colaboradores.

Metodologia da FGV e abrangência do estudo

O levantamento da FGV analisou 270 companhias abertas, filtradas de um universo inicial de 372, utilizando a Declaração do Valor Adicionado (DVA) para avaliar riqueza, empregos e tributos. Para comparações justas entre setores, foi criada uma taxonomia inédita com 14 segmentos.

Em 2024, essas empresas responderam por R$ 2,1 trilhões em valor adicionado bruto (VAB) — equivalente a 17,1% do PIB brasileiro — e distribuíram R$ 4,1 trilhões à sociedade, sendo R$ 3 trilhões para fornecedores.

O estudo também apontou que o grupo empregou 2,8 milhões de pessoas, pagando R$ 475,3 bilhões em salários, benefícios e previdência, e transferiu R$ 639,6 bilhões em impostos, correspondendo a 23% da arrecadação empresarial do país em 2024.

Fonte: Portal do Agronegócio

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