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Federarroz critica boataria sobre leilões de arroz

A Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul divulgou nota, ontem, "por conta da interpretação equivocada de segmentos da cadeia produtiva, nesta segunda-feira, sobre a divulgação das regras dos leilões de 200 mil toneladas de arroz em casca, pelo governo federal


Publicado em: 23/10/2013 às 18:20hs

Federarroz critica boataria sobre leilões de arroz

Em função da burocracia envolvida, as normas foram publicadas com atraso de 60 dias, e dizem respeito às regras estabelecidas para definição do preço de liberação de estoques (PLE) ainda em agosto passado. Na prática, a publicação nada muda na política de oferta de estoques, apenas formaliza o padrão já adotado. Isso quer dizer que uma eventual nova oferta só ocorrerá se o preço médio ao produtor gaúcho (base Conab) superar R$ 33,28, o que para os padrões do indicador de preços de arroz em casca no Rio Grande do Sul ESALQ/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (50 quilos – 58x10) equivale a R$ 34,50"

A entidade expõe ainda que, 'das 200 mil toneladas que a Conab foi autorizada a ofertar por esta norma, devem ser descontadas, portanto, as operações de 100 mil toneladas (77 mil negociadas) nos dois leilões (três avisos) ocorridos em agosto e setembro, já por esta regra. Apesar do interesse da Conab em negociar o estoque remanescente autorizado, ela está impedida até que os preços do arroz em casca ao produtor alcancem média de R$ 33,28/50kg no Rio Grande do Sul pela “base Conab”. Os boatos gerados a respeito de um possível novo leilão de 200 mil toneladas nos próximos dias estão baseados exclusivamente em erro de interpretação, não correspondem à verdade e os produtores devem manter-se em estado de alerta a respeito de informações não condizentes com a realidade. Houve evidente prejuízo ao mercado pela boataria gerada por esse erro de interpretação em alguns segmentos (que a Federarroz apressou-se em esclarecer junto ao MAPA, Conab e outras instâncias do governo federal e informar ao setor). Ratificamos que não há qualquer previsão de leilão de estoques públicos nos próximos dias, a menos que seja registrada uma recuperação considerável de preços no Estado (de pelo menos 90 centavos por saca pelo indicador ESALQ), segundo fontes oficiais do governo federal"

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

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