Gestão

Faesc exige igualdade para SC no subsídio do seguro agrícola

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) repudia a medida do Governo Federal em subsidiar apenas 40% do valor do seguro agrícola para os produtores catarinenses, enquanto os agricultores dos estados vizinhos do Paraná e Rio Grande do Sul recebem 60%


Publicado em: 16/08/2013 às 16:30hs

Faesc exige igualdade para SC no subsídio do seguro agrícola

“Não podemos aceitar esta discriminação com nossos produtores, os quais possuem os mesmo custos de produção que os produtores gaúchos e paranaenses, bem como estão sujeitos às mesmas variações climáticas dos agropecuaristas dos Estados vizinhos, pois pertencemos ao mesmo bioma”, realça o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo.

Para expor este descontentamento a Federação encaminhou ofício ao Governador do Estado de Santa Catariana, Raimundo Colombo, para que interfira na esfera federal.

SEGURO AGRÍCOLA

O objetivo de proteger de riscos causados por adversidades climáticas é imprescindível para o produtor que, ao contratar o seguro, pode recuperar o capital investido em sua lavoura ou empreendimento. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) oferece ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção, por meio de auxílio financeiro que reduz os custos de contratação do seguro.

Pedrozo destaca que o seguro agrícola é um grande instrumento de redução dos prejuízos provocados por situações adversas à produção e indutor de alta tecnologia. Pode ser parte da solução para se evitar futuras prorrogações de dívidas dos produtores. É preferível que os produtores tenham um seguro rural com prêmio acessível e coberturas dos seus financiamentos e renda, do que o Tesouro despender vultosos recursos para equalizar a taxa de juros de prorrogações de dívidas.

“As catástrofes climáticas têm forte poder multiplicador de perdas. Nos municípios do interior, a agropecuária é fundamental para movimentar a economia e o comércio. Por isso, é preciso criar incentivos para que as seguradoras elaborem um seguro de renda e de crédito do produtor, que seria complementar ao seguro de produção e também contaria com subsídios”, realça.

O presidente da Faesc defende a ampliação do volume dos recursos para a subvenção ao seguro rural como forma de evitar perda de rentabilidade e minimizar os prejuízos dos produtores rurais em caso de problemas climáticos e pragas.

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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