A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), por meio do seu Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), recebeu ontem (03/04) uma comitiva da Federação dos Cafeicultores do Cerrado de Minas Gerais, de Patrocínio, através de uma missão técnica do Sebrae Minas, com o objetivo de fazer um benchmarking entre os setores. A intenção da comitiva era conhecer a ABCS e sua governança, bem como as ações do PNDS e seus desdobramentos.

Participaram da missão o diretor de marketing, Juliano Tarabal, a gestora administrativa Tânia Bruno e os responsáveis pelo setor de cafeicultura no Sebrae/MG,  Alexandra Ferrari e Marcos Teixeira, além do articulador do projeto na reunião, Marcos Alves, do Sebrae/MG e os analistas do Sebrae Nacional Carmem Horn e João Fernando.

Segundo Marcos Alves, analista do Sebrae/MG, a visita a sede da ABCS foi proveitosa para ambos os setores. “O Sebrae motivou este encontro com o intuito de unir os dois setores que têm projetos importantes dentro da agência. A suinocultura e a cafeicultura trabalham em conjunto na região do Triangulo Mineiros onde os suinocultores também são cafeicultores e este foi o principal motivo de unir e trocar experiências”, diz.

Recebidos pela equipe ABCS, durante a missão os visitantes assistiram à  palestras  e vídeos sobre a  visão,  missão e governança da ABCS. Conheceram também todo o processo de estruturação e construção do PNDS, bem como as suas estratégias de execução e resultados na suinocultura brasileira. “Receber parceiros de um segmento tão importante no agronegócio brasileiro para conhecer a nossa instituição é motivo de orgulho para a ABCS. Agradeço a indicação do Sebrae Minas e estamos sempre de portas abertas” , reforça o diretor executivo da ABCS, Fabiano Coser, que acompanhou a missão.

Para Juliano Tarabal, o foco da federação não é só desenvolver a cafeicultura no Brasil, mas sim fazer um produto ético, rastreável e de alta qualidade. “Acreditamos que neste ponto somos muito parecidos com o PNDS, pois não é só aumentar o consumo da carne suína, é também valorizar a sua produção, melhorando a sua qualidade e lembrando sempre do cuidado com a natureza.

Para a coordenadora nacional do PNDS, Lívia Machado, foi um grande prazer receber os parceiros, porque também é uma oportunidade de aprendizado. “Apresentar o PNDS e seus desafios é uma forma de instigar outros setores do agronegócio a criar estratégias de trabalhos nacionais para alcançar resultados mais eficientes. O trabalho que eles fazem é fantástico para a promoção do café do cerrado e acredito que esse encontro trouxe ganhos a ambos os setores”. diz

Tânia Bruno parabenizou os trabalho realizado na Associação. “Tivemos hoje uma lição de humildade. A gente só consegue crescer quando nos abrimos para aprender. Saímos com uma grande bagagem e entusiasmados para continuar o nosso projeto”, encerra.