A intenção é elaborar Planos de Desenvolvimento Rural Comunitários. Para isso, a extensão rural conta com parceiros como a prefeitura, secretarias, conselhos e moradores das comunidades.

Durante esses encontros, foram identificadas as potencialidades de cada comunidade e as dificuldades enfrentadas no desenvolvimento das atividades no dia-a-dia. Também são identificadas oportunidades como: alternativas de renda que irão possibilitar a permanência das famílias no campo, permitindo a sucessão familiar e evitando o êxodo rural.

Os planos contam com o comprometimento de todos os atores envolvidos no processo. Um exemplo é a comunidade de Bom Retiro, que se comprometeu em transformar o lixo orgânico em adubo, através da compostagem e vermicompostagem, para utilização nas hortas e pomares domésticos que vão melhorar a qualidade da alimentação das famílias. Os demais resíduos serão recolhidos pelo serviço municipal, em datas previamente definidas.

Em outra comunidade, a de Morro Grande, teve início o Programa Nacional de Habitação Rural, que faz parte do Minha Casa Minha Vida, e conta com a organização das Secretarias de Agricultura e de Planejamento. O Programa vai financiar materiais para a construção, reforma ou ampliação de moradias no meio rural, com subsídios.

“A comunidade organizada consegue fazer a leitura correta do meio em que vive, buscando em outros meios, inclusive o urbano, o apoio que necessita para superar os desafios, e conseguindo melhorar a qualidade de vida do homem do campo”, conclui o chefe do escritório da Emater/RS-Ascar de Cambará do Sul, Iran Fogaça da Silva.