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Danone reforça investimento em projeto pioneiro no Brasil para agricultura regenerativa

Com a proximidade do Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas, companhia destaca projetos de plantio em áreas de pastagem animal, fundamental para garantir um sistema de autofertilização e autocuidado com a natureza


Publicado em: 12/03/2021 às 07:40hs

Danone reforça investimento em projeto pioneiro no Brasil para agricultura regenerativa

A Danone está comprometida em proteger e nutrir a saúde das pessoas e do planeta. Por isso, além de promover a Revolução Alimentar, que incentiva escolhas que fazem diferença na vida das pessoas por meio da alimentação, a companhia apoia projetos que ajudam a proteger e conservar nosso planeta. Com a proximidade do Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas, celebrado em 16 de Março, a empresa reforça seu investimento em projetos de agricultura regenerativa, onde fará uma expansão de 3 para 188 hectares nos próximos anos, trazendo vantagens promissoras para o solo e a biodiversidade e também para a sociedade brasileira.

O projeto envolvido nesta expansão é o Projeto Flora (também chamado de IPF - Integração Pecuária Floresta), que propõe aos produtores de leite uma integração entre pasto e floresta, que ajuda a reter carbono no solo com o novo plantio de diversas espécies arbóreas e consequentemente aumenta também o bem-estar do animal e melhora ainda mais a qualidade leite, matéria-prima essencial para a fabricação de alimentos Danone.

A Agricultura regenerativa é como um pacote de práticas que ajudam a visão da área não como algo negativo na emissão de gases do efeito estufa, mas como uma parte da solução, que ajuda a reter carbono no solo, melhorando a biodiversidade no planeta. Uma dessas práticas que a Danone investe é a da integração lavoura - pecuária - floresta na qual o tipo de plantio varia de acordo com a quantidade de espécies no sistema e alocação delas. O primeiro investimento do projeto Flora foi a implementação de uma Unidade Demonstrativa que servirá como Fazenda Escola aos produtores, onde eles poderão fazer dias de campo e conhecer os benefícios que eles terão, além de aumenta engajar outros produtores e fazendas para ampliar essa cadeia de parceria.

Com isso, o produtor tem como benefícios o apoio ao pequeno produtor, participação em programas exclusivos de desenvolvimento, um aumento no bem-estar para seus animais, maior controle de qualidade no teor sólido do leite que o animal produz, aumento de produtividade, além da diversificação de sua renda com o plantio e possível venda do que foi plantado, aumentando sua rentabilidade para além da venda do leite.

Já para o meio ambiente é importante esse sistema do plantio de árvores que traz aumento no "sequestro" de carbono do ar para o solo. A companhia realizou uma simulação de resultados para a expansão de 188 hectares de terras que teve como resultado um aumento significativo nas toneladas de carbono sequestrado ao ano. Além disso, houve um aumento percentual da qualidade do solo, da biodiversidade e do bem-estar animal. 

"Com os números animadores do projeto, programamos uma expansão inicial para 188ha que deve acontecer dentro dos próximos anos, destaca Luisa Silveira, Gerente de Projetos de Sustentabilidade e Inovação. "A Danone sabe a importância que práticas de agricultura regenerativa tem para a agropecuária brasileira e reconhece que a indústria tem um papel fundamental no incentivo à difusão dessas práticas para que os benefícios por elas trazidos possam acontecer o mais rápido possivel. De maneira simplificada, indicadores de saúde do solo apresentam aumento exponencial e produtores de leite vêem seus custos de produção caírem, aumentando sua rentabilidade. Além disso, os maiores teores de sólidos no leite comercializado garantem a qualidade dos produtos que chegam às mesas dos consumidores. Toda a cadeia se beneficia e por isso, nos orgulhamos muito de conduzir um projeto pioneiro de sistema silvipastoril intensivo como o Flora.", finaliza.

Um dos produtores de leite, Caio Rivetti, que tem sua fazenda localizada em Guaranésia-MG, explica seu olhar sobre a agricultura regenerativa e a importância desse programa que ele tem orgulho de fazer parte: "A proteção do solo e não o seu esgotamento tem melhora para o solo e amplia a biodiversidade do solo. Essa agricultura que minimiza as emissões de carbono e dependência de insumos externos é muito positiva porque produzimos também biofertilizantes, e a Danone bancar essa iniciativa é fantástico, nos tornamos um lugar com fusão de conhecimento e ela cumpre com o propósito dela de se preocupar com o meio ambiente e a comunidade, reforçando a visão e a missão da Danone", explica Caio Rivetti. 

Há também o Programa de Bem-Estar Animal, no qual o time de Sustentabilidade do Leite Danone opera em conjunto com o time de Especialistas de Produção Leiteira (técnicos de campo Danone) aplicando regularmente um protocolo de bem-estar animal em todas as fazendas fornecedoras de leite. Após este protocolo é gerado um "score", ou seja, uma pontuação de bem-estar animal para cada propriedade, assim, é possível melhorar continuamente as práticas de manejo bovino das fazendas fornecedoras de leite.

Outro projeto que está em construção é o Projeto da Soja, que está sendo estruturado em parceria com a WWF, cuja iniciativa apoia as empresas no alinhamento, desenvolvimento e implementação de compromissos de desmatamento zero e não conversão, por meio de ferramentas de suporte à decisão, melhorias na transparência das informações e acesso a incentivos financeiros. Em 2017, a Danone entrou para a iniciativa CFA visando eliminar o desmatamento de sua cadeia de soja. 

Fonte: MSL Group

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