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CNA E CNI avaliam que reunião com Presidente Dilma Rousseff em Bruxelas foi um sucesso

Pela primeira vez, as duas entidades se unem por acordo de livre comércio Mercosul-União Europeia


Publicado em: 25/02/2014 às 13:00hs

CNA E CNI avaliam que reunião com Presidente Dilma Rousseff em Bruxelas foi um sucesso

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificaram como um sucesso o jantar de ontem, domingo, com a presidente Dilma Rousseff, no Hotel Steigenberger, em Bruxelas. As duas entidades, que reúnem os empresários da indústria e do agronegócio do Brasil, saíram satisfeitas do encontro, certas da definição dos pontos comuns para a reunião de cúpula Brasil-UE, com relação ao acordo de livre comércio.

"Pela primeira vez CNA e CNI se uniram por um acordo de livre comércio", disse a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu. "Foi um importante momento de convergência entre os setores público e privado, que estão inteiramente afinados com o governo em relação a esse acordo", acrescentou.

A presidente Dilma Rousseff, nesse jantar que durou mais de três horas, oferecido pelas duas entidades, ouviu as ponderações dos empresários, recebeu elogios por sua interlocução com o setor e mostrou-se disposta a superar problemas ainda não resolvidos.

Ao todo, eram 30 dos principais empresários do país que, além de ressaltar a importância do acordo com a União Europeia, postularam medidas para desburocratizar licenças do Estado em relação à iniciativa privada.

O empresário Jorge Paulo Lemann, um dos fundadores da 3G Capital, que administra companhias como o Burger King, AB Inbev e Heinz, elogiou a disposição da presidente em dialogar com o empresariado e enfatizou a importância desse gesto.

Diversos empresários presentes subscreveram essas declarações, que deixaram a presidente bem humorada e disposta a se empenhar nas negociações com a União Europeia.

A presidente se comprometeu a atenuar as dificuldades do fator Argentina, que poderia criar um obstáculo ao acordo. Depois de lembrar que aquele país é o maior comprador de manufaturados do Brasil, ela se mostrou convicta de que será possível, num curto prazo, incluí-lo no acordo.

"Ao final, a sensação é de que empresários e o governo estão unidos em torno do acordo de livre comércio Mercosul-UE", disse a senadora.

Fonte: Assessoria de Comunicação da CNA

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