Gestão

Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio chega a Teutônia

Concorrido encontro promovido pelo I-UMA estimula o debate sobre o setor para produtores e lideranças do setor no Vale do Taquari, no dia 22 de julho, das 13h30 às 17 horas, na Associação Pró-Desenvolvimento Languiru


Publicado em: 15/07/2014 às 13:20hs

Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio chega a Teutônia

O presidente do I-UMA, José Américo da Silva, e o presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, serão anfitriões de um seleto grupo de palestrantes, que irão conversar com o público sobre crédito agrícola, tecnologias sustentáveis e desafios de gestão.

AGRONEGÓCIO EM ALTA - O agronegócio alimenta a economia nacional e dita a colocação do Brasil no exterior em mais de uma década, assegurando superávits na balança comercial – foram US$ 2,653 bilhões em 2013. Matemática que não para por aí. A expansão – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deste ano deverá ser de 192,5 milhões de toneladas, incremento de 2,3% em relação a do ano passado – é muito mais do que volumes. Grãos, carne, leite, enfim a produção agrícola e pecuária passou a agregar valor à cadeia, da biotecnologia ao desenvolvimento de equipamentos com tecnologia de ponta. Mas esta interatividade depende de conhecimento, proposta central do Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio que o Instituto de Educação no Agronegócio (I-UMA) está levando para diversos polos produtivos do Estado. No dia 22 de julho, das 13h30 às 17 horas, na Associação Pró-Desenvolvimento Languiru, apoiadora do encontro, será o momento do município de Teutônia, um dos promissores do Vale do Taquari. As vagas são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.agrocircuito.com.br.

Durante o encontro, especialistas falarão sobre crédito agrícola, tecnologias sustentáveis e desafios de gestão. A sucessão familiar, por exemplo, é um dos assuntos que vem chamando a atenção. Hoje, 96% dos negócios da agricultura são familiares, 70% quebram na 2ª geração e apenas 15% conseguem mudar para as mãos da 3ª geração. “A carência de conhecimento é fato. Nossa missão é atender a necessidade de temas provocados nas relações do agronegócio. Com a organização da produção e sua cadeia se chega à agregação de valor”, disse o economista José Américo da Silva, presidente do I-UMA, conceituado no Brasil como uma “fábrica de conteúdos”. As palestras, com inscrições gratuitas, são destinadas a produtores rurais, lideranças comunitárias e empresariais, cooperativas e entidades ligadas ao setor.

INOVAÇÃO - Outro tema relevante é a importância da inovação, que avançou fronteiras agrícolas. Basta olhar a agricultura de precisão, o cultivo protegido de hortifrutigranjeiros e a automação da avicultura, da suinocultura e da pecuária leiteira, por exemplo. “A evolução da tecnologia é fator determinante na produtividade. Hoje, as áreas de cultivo não apresentam grande variação, mesmo assim os produtores, principalmente os gaúchos, conseguem elevar o rendimento médio do produto por meio da inovação, da melhoria das técnicas de plantio, dos tratos culturais”, afirmou José Américo. Desempenho sustentado em números: em 12 anos, enquanto a produção agrícola aumentou 97,5%, a área plantada cresceu apenas 43%. E segundo dados divulgados pelo IBGE, nesta semana, área a ser colhida em 2014 chegará a 56,3 milhões de hectares, crescimento de 6,6%.

Conforme o presidente do I-UMA, estes são alguns dos temas instigantes abordados no Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio, já realizado em Dom Pedrito, Bento Gonçalves e Cruz Alta, sendo o próximo no mês de setembro em Não-Me-Toque. “Inclusive, já despertamos a atenção de outras sete regiões do Estado e até mesmo nacional. Vamos construir um novo calendário de encontros para atender, pelo menos parte, desses polos produtivos ainda neste ano.”

Para o prefeito de Teutônia, Renato Airton Altmann, o evento é de extrema importância. “Nos sentimos honrados com a escolha de Teutônia, um município que é líder no Vale do Taquari em valor adicionado de ICMS gerado pelo setor primário. A agricultura representa 20% de nossa economia de forma direta, além da participação de forma indireta através da indústria de transformação. Ficamos na expectativa de que o evento venha a oferecer ferramentas para os produtores inovarem e terem uma gestão mais eficiente em suas propriedades”, afirmou. A etapa Teutônia conta com o apoio da Languiru, que apresentará sua experiência em gestão e inovação baseada no cooperativismo, o que a tornou uma referência em produção nos setores de suínos, aves, laticínios, rações, embutidos e varejo.

APOIO E PATROCINADORES - A etapa de Teutônia está sendo recebida com o apoio da Languiru, que apresentará sua experiência em gestão e inovação baseada no cooperativismo, o que a tornou uma referência em produção nos setores de suínos, aves, laticínios, rações, embutidos e varejo. A iniciativa do I-UMA também conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS (Federasul), do SESCOOP-RS, do Parque Tecnológico de São Leopoldo (Tecnosinos) e de parceiros locais em cada uma das etapas do circuito, como CCGL, COOPEG, Cotrijal, Vinícola Guatambu Estância do Vinho, Ibravin, Languiru, Produfort e Simbiose. O evento conquistou a assinatura de importantes patrocinadores como o Banco do Brasil, BSBios, Celulose Riograndense, Farsul, Senar, Sebrae, Icatu Seguros, Kepler Weber, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do RS, e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa.

Fonte: NEIVA MELLO Comunicação Empresarial

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