Publicado em: 10/10/2024 às 14:30hs
O ano de 2024 tem sido marcado por incêndios devastadores que impactam severamente a produção agrícola, dizimando lavouras em diversas regiões. De acordo com dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que utiliza análise via satélite, foram registrados 200.013 focos de incêndio entre 1º de janeiro e 22 de setembro de 2024. Este número representa um aumento alarmante de 98% em comparação aos 100.789 casos contabilizados no mesmo período do ano anterior.
Um dos setores mais afetados é o canavieiro. A Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) reportou que, até o final de agosto, as queimadas devastaram mais de 181 mil hectares de canaviais em São Paulo, resultando em prejuízos estimados em R$ 1,2 bilhão. Esses danos decorrem não apenas da destruição da cana em pé e das soqueiras, mas também da diminuição da qualidade da matéria-prima e dos altos custos de manejo e replantio.
Para evitar que catástrofes dessa magnitude se repitam nos próximos anos, a adoção de um plano de contingência eficaz é essencial. O coordenador de Manutenção da GAtec, Sandro Morete, que integra a Senior Sistemas desde julho, enfatiza que a implementação de ações simples pode gerar resultados significativos na prevenção de incêndios. "Cenas de canaviais inteiros em chamas não podem se repetir. Além de causarem um grande impacto ao meio ambiente e à economia, resultam em prejuízos irreversíveis para os produtores. Por isso, elencamos algumas medidas que certamente farão a diferença", destaca.
Diversos protocolos e medidas podem ajudar a minimizar os impactos das queimadas e prevenir futuros focos de incêndio durante os períodos mais secos do ano. Essas práticas são cruciais não apenas para a proteção das lavouras, mas também para a segurança das pessoas envolvidas. Entre as principais medidas a serem adotadas, destacam-se:
Com a adoção dessas práticas, é possível reduzir significativamente os riscos de incêndios em lavouras, promovendo não apenas a preservação das plantações, mas também a segurança e a sustentabilidade no campo.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias