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BATAVO: Modelo de intercooperação garante mais força aos associados no mercado

Um dos pilares do cooperativismo é a organização para que o trabalho seja coordenado em conjunto.


Publicado em: 11/05/2015 às 17:10hs

BATAVO: Modelo de intercooperação garante mais força aos associados no mercado

Um dos pilares do cooperativismo é a organização para que o trabalho seja coordenado em conjunto. A intercooperação possibilita que indústrias e produtos cresçam em colaboração mútua, e exemplos desse modelo são as parcerias firmadas entre as cooperativas Batavo, Castrolanda e Capal, dos ramos de lácteos, carnes e trigo. O sistema será visto na ExpoFrísia 2015, em Carambeí (PR).

Laços estratégicos - A intercooperação garante laços estratégicos e investimentos que viabilizam ao cooperado uma alternativa estruturada no mercado – nos âmbitos regional, nacional e internacional. Trabalhando juntas, as cooperativas se fortalecem no mercado, ganham escala de produção, aumentam a capacidade de inovação e diversificação dos produtos.

Resultado - O resultado de uma dessas parcerias é o Moinho de Trigo da Intercooperação, inaugurado em junho de 2014 e que produz a farinha Herança Holandesa. Fruto da aliança entre Batavo, Castrolanda e Capal, a unidade contribui para que o Paraná detenha a maior produção nacional de trigo. Outros resultados de intercooperação incluem Unidades de Beneficiamento de Leite, a Colônia Holandesa e a Unidade Industrial de Carnes, com produtos da marca Alegra.

Origem - A parceria entre essas indústrias revive o início das organizações, já que as três possuem origem holandesa. Foi de lá que vieram muitos dos imigrantes que formaram colônia em Carambeí, onde se localiza a Cooperativa Batavo e que faz parte da maior e melhor bacia leiteira do país, formada também pelos municípios de Castro e Arapoti, nos Campos Gerais. A região é especializada na produção de leite e é pioneira em tecnologias relacionadas ao segmento.

Gado leiteiro - Os imigrantes também trouxeram os primeiros gados leiteiros da raça holandesa, que se tornaram responsáveis pelo melhoramento genético desse animal, em 1947. Todo esse histórico demonstra a vocação leiteira da região, voltada ao desenvolvimento socioeconômico de sua comunidade.

Vocação - As primeiras famílias holandesas se fixaram na região dos Campos Gerais em 1911. Uma das primeiras iniciativas de criação de cooperativa de produção surgiu em 1925, com sete sócios e uma produção de 700 litros de leite por dia, que geravam manteiga e queijo, comercializados em Ponta Grossa, Castro, Curitiba e São Paulo. A união das quatro fabriquetas existentes deu origem à Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios, que três anos mais tarde se transformaria na marca Batavo.

Mecanização e aprimoramento genético - A partir de 1943, chegam novos imigrantes e é iniciado o processo de mecanização da cultura e aprimoramento genético, colaborando na expansão da cooperativa. A partir de então, a Batavo Cooperativa Agroindustrial tem como foco a produção agropecuária. Desde 2011, retornou à industrialização da produção dos cooperados, com a construção da indústria de leite Frísia.

Sobre a ExpoFrísia - Na 10ª edição, a ExpoFrísia reúne o que há de mais moderno e inovador na produção leiteira, de carne e grãos. Ao longo dos anos, conforme o evento foi se ampliando, houve aumento no número de animais apresentados, expositores, atrações e público, envolvendo os principais empresários e produtores da região dos Campos Gerais, no Paraná. O objetivo da feira é apresentar a oportunidade de investir na pecuária leiteira, prospectar parceiros comerciais e atualizar sobre as últimas novidades científicas.

 

Fonte: Imprensa Batavo

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