Publicado em: 13/08/2025 às 09:00hs
Com o avanço do período de estiagem e o aumento dos focos de incêndio no Tocantins, a APROSOJA TOCANTINS está orientando os produtores rurais sobre os cuidados necessários para evitar prejuízos legais. A entidade destaca que as queimadas — mesmo quando iniciadas por terceiros ou por falhas em redes elétricas — podem resultar em sérias consequências jurídicas, como questionamentos à função social da propriedade e, em casos extremos, desapropriações.
Segundo a advogada Dra. Alessandra Sampaio, é fundamental que o produtor tenha provas de que adotou medidas preventivas contra incêndios. “Queimada é crime ambiental e pode ser usada para questionar a regularidade de uma propriedade. Mesmo que a origem do fogo seja externa, omissões por parte do proprietário podem ser usadas contra ele em processos legais”, explica.
Para garantir proteção jurídica, a APROSOJA TOCANTINS recomenda que os produtores adotem boas práticas e documentem todas as ações preventivas. As principais orientações são:
A presidente da APROSOJA TOCANTINS, Caroline Barcellos, destaca a importância da organização e da atenção por parte dos produtores neste momento. “É essencial que o agricultor esteja pronto para se defender de acusações injustas. Muitos incêndios são causados por fatores externos, mas acabam gerando prejuízos ao produtor. Nosso objetivo é garantir segurança jurídica e proteger quem produz de forma responsável”, afirma.
Mais informações e orientações detalhadas podem ser obtidas junto à equipe técnica da APROSOJA TOCANTINS, que está disponível para auxiliar os produtores na adoção das melhores práticas de prevenção e proteção legal contra os impactos dos incêndios florestais.
Fonte: Portal do Agronegócio
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